Oceano azul: marujo, há um mar de novos mercados esperando por você!



A estratégia do oceano azul propõe uma nova abordagem para o crescimento de um negócio que quer ser cada vez mais lucrativo: explorar novos mercados em vez de disputar com seus concorrentes aqueles já saturados.

E, então, a Apple lançou o Itunes e o Ipod. E esses novos produtos colocaram a empresa milhas à frente da concorrência. Com as novidades, alcançou um novo mercado além do seu: os consumidores de música. E o melhor:  os antigos concorrentes dela não estavam ali. A Apple entrou soberana no oceano azul.

Falando sobre oceano azul, a história de Samuel Klein e seu império, as Casas Bahia, também logo vem à cabeça. Muito antes de se falar no conceito, o empreendedor já estava à frente de seus concorrentes, pilotando seu transatlântico em um enorme e límpido oceano azul, ou um enorme e inexplorado mercado: consumidores de baixa renda.

Não é à toa que construiu um império, e quando seus concorrentes (outras grandes lojas de eletrodomésticos) lutavam para vender mais, ele prosperava em outros setores, intocado e bastante seguro das perspectivas do mercado que tinha descoberto.

De acordo com  estratégia do Oceano Azul, para uma empresa se tornar um negócio cada vez mais lucrativo e crescer, ela deve buscar novos e intocados mercados (em vez de disputar consumidores com seus concorrentes em mercados já saturados).

De acordo com esse novo olhar, o empreendedor pode e deve fugir da competição em mercados já explorados - onde as possibilidades de crescimento e aumento de lucratividade são, justamente, cada vez menores devido ao aumento da concorrência – e direcionar seu negócio para novos mercados, até então inexplorados. Essa abordagem vale tanto para futuros empreendedores, quanto para negócios já existentes. Para crescer, busque novos mercados.

Mas, afinal da onde vem essa história de oceano azul?
O conceito da estratégia do oceano azul foi criado por dois pesquisadores, W. Chan Kim e Renée Maiborgne. Após a realização de uma grande pesquisa envolvendo mais de 150 movimentos estratégicos ocorridos em mais de 30 indústrias ao longo de 100 anos (1880-2000), chegaram justamente à conclusão que as empresas, em vez de competir com concorrentes, poderiam focar em novos mercados.

Assim, o termo oceano azul foi uma metáfora criada para descrever os tais novos mercados, intocados e livres de concorrência. Também há um nome poético para denominar mercados já conhecidos e saturados, oceano vermelho, que representaria um grande e sangrento campo de batalha, onde empresas concorrentes  lutariam entre si na disputa por consumidores.

A pesquisa e a abordagem foram apresentados no livro “Blue Ocean Strategy”, um grande sucesso de vendas, que fez a cabeça de importantes executivos do mercado, mas também de jovens empreendedores em busca de novos negócios. Só para constar, a obra foi traduzida para 43 línguas, e mais de 3,5 milhões de cópias foram vendidas.

Se você nunca ouviu falar desse tema, assim que terminar esse artigo, vale comprar um exemplar e se aprofundar no assunto. Aqui, você encontra uma entrevista (em inglês) que a Fast Company fez com os autores do livro, falando especificamente sobre o tema. Outra dica é acessar o site oficial da publicação. Vale a pena a navegação: lá você encontra cases e depoimentos de CEOs de grandes empresas que adotaram a estratégia do Oceano Azul.

Tá bom, mas como faço para achar o oceano azul do meu negócio?
Antes de mais nada, para se criar uma estratégia de oceano azul, é preciso conhecer muito bem como funciona o oceano vermelho, ou seja, o mercado onde o negócio já está atuando e toda a sua dinâmica. Assim, é possível entender os seus consumidores e concorrentes. Mas também é preciso olhar atentamente para seus não-consumidores. As oportunidades estão com eles.

Outro ponto importante é ter clareza que novos mercados surgem de inovação de valor, e não necessariamente da inovação tecnológica.

Além disso, você pode usar como ferramenta o Strategy Canvas. Ele te ajuda a entender a essência da estratégia daqueles que competem no oceano vermelho e desenvolver propostas de oceano azul. Saiba mais aqui.

A seguir, separamos algumas dicas (retiradas deste artigo da Harvard Business Review) para te ajudar nessa missão de desbravar novos mares, e não cair em armadilhas comuns.

1- Cuidado para não desenvolver estratégias de criação de mercado que sejam voltadas para clientes já existentes: é comum cair na armadilha de investir apenas no desenvolvimento de estratégias voltadas a clientes já existentes, estratégias para melhorar a experiência do cliente. Elas são importantes, ok? Mas não para alcançar o objetivo de expandir para novos mercados.

2 - Cuidado para não confundir estratégias de criação de novos mercados com estratégias de nicho: identificar e capturar nichos de mercado também é muito importante, e essas estratégias podem trazer excelentes resultados, mas descobrir um nicho em um espaço já existente não é a mesma coisa que identificar um novo mercado.

3 - Cuidado para não achar que uma estratégia de criação de mercado está, necessariamente, ligada à inovação tecnológica: sim, a tecnologia vem transformando mercados e indústrias, mas a criação e expansão para novos mercados não depende somente disso. Lembra-se do exemplo de Samuel Klein e as Casas Bahia? Aliás, muitas inovações tecnológicas não conseguem criar novos mercados, mesmo que ganhar os elogios de empresas e seus colaboradores prêmios científicos.

4 - Atenção, criação de mercado não é a mesma coisa que destruição criadora: a teoria da destruição criadora de Joseph Schumpeter está no cerne da economia da inovação, e ocorre quando uma invenção transforma radicalmente um mercado e acaba destruindo concorrentes que não acompanham essa transformação. Um exemplo são os aplicativos de táxi, que mudaram radicalmente a forma como esse mercado funciona – e as cooperativas e empresas tradicionais estão ralando para correr atrás do prejuízo. Agora, a criação de novos mercados não envolve destruição criadora pois expandir para novos mares significa, na prática, justamente oferecer soluções que não existiam anteriormente. A indústria de microfinanças do Banco Grameen é um exemplo.

O mercado está muito competitivo. Então, em vez de bater de frente com seus concorrentes, que tal investir na criação de novos mercados?

Marujo, acredite, há um enorme oceano azul esperando por você!



FONTE: https://endeavor.org.br/oceano-azul/
Publicado originalmente por Business Harvard Review





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O empreendedor e seu potencial de transformação

O dono de uma empresa pode resolver problemas sociais e ajudar o mundo




Todo empreendedor tem um grande sonho.

Seu sonho é o que faz sair da cama todos os dias e superar as diversas barreiras que se apresentam ao longo do caminho.

Todo empreendedor também resolve um problema de alguém. Se há demanda para o seu produto ou serviço, alguma necessidade está sendo suprida.

O empreendedor também gera empregos e paga tributos.

Poderíamos então dizer que todo empreendedor gera impacto positivo para o país ao criar um negócio de sucesso.

Concordo com esse pensamento – mas proponho continuarmos.

Antônio tem uma fábrica de tecidos. Ele gera mais de cem empregos e, com isso, renda para as famílias que vivem no entorno. No entanto, o riacho que passa ao lado da sua fábrica está contaminado pelo despejo indevido que ele faz dos resíduos da produção.

Marina tem uma loja de acessórios. Todo fim de ano, ela faz doação para uma creche que fica perto da sua casa. No entanto, o salário que paga aos seus colaboradores é tão abaixo do mercado, que eles têm passado dificuldade para suprir as necessidades básicas de seus filhos em casa.

Mateus resolveu criar um aplicativo. Tentou criar uma solução que facilitava o aprendizado de matemática para crianças sem acesso a uma boa escola. Acabou mudando de ideia e fez um jogo de luta.

Com esses exemplos, fico a refletir: “todo empreendimento naturalmente gera um impacto positivo, mas será que podemos ir além?”.

Eu acredito que sim.

Analisar “para quê” nosso negócio existe e “como” ele está sendo gerido são bons começos.
Um negócio pode existir para trazer retorno financeiro para seu dono. Mas ele também pode existir para resolver um problema social ou ambiental. Ser lucrativo, ser sustentável, e ainda contribuir para reduzir disparidades sociais – que são tão gigantes na sociedade atual.
Um negócio deve se preocupar com seu cliente. Mas ele pode também ser consciente da forma como trata seus colaboradores. Olhar para o engajamento do time, espaço para autonomia, políticas salariais, tratamento entre gêneros, condições dignas de espaço, respeito a acordos firmados, entre outros.

Um negócio pode olhar para o retorno no curto prazo. Mas ele também pode olhar para o retorno no longo prazo e, por exemplo, perceber que se está deteriorando seu entorno e exaurindo recursos naturais, sua atividade poderá também ser extinta futuramente.

Não é preciso criar um braço de instituto para a empresa. Não é preciso criar uma área de responsabilidade social corporativa. Ao mesmo tempo, requer uma clareza por parte da sua liderança. Clareza sobre o propósito da organização e seus valores, além de pensamento de longo prazo, compromisso para colocar os valores em prática no dia a dia e humildade para reconhecer as ações que, mesmo sem intenção, acabam saindo fora do eixo.

“Legal que isso exista, mas, por que eu deveria fazer parte isso?”. As razões são diversas.
Uma empresa que tem a intenção de promover uma transformação positiva para o mundo e que é consciente de suas ações perante seus stakeholders  tende a ter um retorno maior no longo prazo. Além disso, traz um senso de legado e realização para seus colaboradores que, motivados, poderão engajar mais clientes em torno de crenças em comum e fidelizá-los. Ainda, uma empresa que permite que seus colaboradores explorem seus talentos e ajam de forma genuína, tende a ser mais inovadora e a criar diferenciais claros perante seus concorrentes.

Por fim, basta assistirmos aos noticiários para entender que nossa realidade está repleta de desafios sociais e ambientais para serem superados, e que eles afetam a todos. Se cada um pensar “o outro que resolva isso”, tudo continuará como está – e com certeza não é esse o futuro que sonhamos para nós. Mas, pensando como empreendedores, essas disparidades sociais são também verdadeiras oportunidades de negócio e revelam demandas a serem supridas. Áreas como educação, saúde, empregabilidade, gestão de resíduos, mobilidade oferecem diversas oportunidades para gerar resultado financeiro – e ainda contribuir para a transformação positiva da sociedade.

Vale destacar a importância de que essa abordagem seja genuína do empreendedor, da liderança da organização. Os clientes percebem as inconsistências das organizações quando o discurso e a ação não estão alinhados – o que, no mundo da sustentabilidade, pode ser identificado como greenwashing. Os colaboradores também percebem isso com facilidade.

Como em outras relações, tendem a ser recíprocos com a empresa – quando se sentem menosprezados, tendem a não se importar com ela. Da mesma forma, quando se sentem cuidados, cuidam dela de volta de forma genuína.

Assim, empreendedor, parabéns por já estar contribuindo para o mundo – e lembre-se que está nas suas mãos a oportunidade de enxergar seu negócio com outros olhos e o gerir de forma a ampliar o impacto positivo entre seus stakeholders. Você influenciará não apenas seu negócio, como poderá inspirar todo o seu time pelo exemplo. Além disso, o Brasil está cheio de desafios esperando por você que, além de serem oportunidades rentáveis de negócio, são também grandes oportunidades para transformar o nosso país.


Por: Anna Aranha

FONTE: http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Anna-de-Souza-Aranha/noticia/2015/06/o-empreendedor-e-seu-potencial-de-transformacao.html

10 dicas para ser um empreendedor mais produtivo

Entenda quais são as atitudes e estados mentais que tornam você um profissional mais eficaz


Desde que passei a empreender em tempo integral, confesso que me tornei obsessivo com um tema fundamental para qualquer negócio: como ser mais produtivo a cada dia? Não acho que a produtividade deve ser um fim em si mesma, mas que deve ser encarada como uma forma de ser e agir que vai nos dar mais tempo para desfrutar das coisas de que mais gostamos, ao mesmo tempo que conseguimos ser mais eficazes naquilo que fazemos.

Vejo muita gente preocupada em criar listas de tarefas, ter reuniões mais rápidas e ser mais focados no dia-a-dia. Ainda que essas sejam, sem dúvida, ações importantes, não são suficientes. Ser produtivo tem mais a ver com um “estado mental” do que com atitudes propriamente ditas. 

Seleciono abaixo algumas orientações e estados mentais que podem ajudar o empreendedor nessa tarefa.


1. Diga “não” com mais frequência
Sei que nós, brasileiros, temos uma grande dificuldade em dizer “não”. Mas, se você quer focar no que realmente importa para o seu negócio ou carreira, tem que determinar o que é prioritário. Isso não significa que você deve se tornar antissocial. Mas precisa garantir que as atividades que decidiu fazer gerem algum benefício direto para você, seu chefe, sua família, sua comunidade. Infelizmente, vivemos num mundo de muitas distrações. Como o dia tem 24 horas, você terá que fazer escolhas.

2. Comece seu dia fazendo apenas algo de impacto
Não abra o Facebook, o Twitter ou o e-mail quando chegar ao trabalho. Se possível, nem abra o browser para navegar na internet. Tem que avançar naquele relatório, planilha ou apresentação? Abra o Word, o Excel ou o Powerpoint diretamente. Fazendo a tarefa mais difícil primeiro, você garante que progrediu em algo relevante para o seu negócio. O resto do dia será certamente mais fácil e prazeroso, já que começou com uma certa sensação de “missão cumprida”.

3. Divirta-se um pouco todos os dias 
Separe um tempo para ver aquele vídeo engraçado, tomar um café ou entrar no Facebook. Pode ser apenas 5 minutos a cada hora de trabalho ou uma boa meia hora depois do almoço. O importante é que você se recompense um pouco e alivie a tensão de estar focado o tempo todo (algo sinceramente impossível de se conseguir). Só não vale transformar esse tempo em uma eternidade - que depois vai produzir um sentimento de tempo perdido.

4. Isole-se com mais frequência
Praticamente todos trabalhamos em ambientes abertos, onde há pouca privacidade. Mas é cientificamente provado que foco e concentração requerem poucas interrupções. Nesse sentido, não tenha vergonha de usar o seu fone de ouvido (para ouvir algo como isso ou isso) ou qualquer outra coisa que passe a mensagem: você está focado e não pode ser interrompido.

5. Não faça reuniões (nem por telefone)
Evite ao máximo interrupções no seu fluxo de trabalho. Caso a reunião seja inevitável, garanta que a agenda esteja corretamente definida, todos saibam o que tem que ser resolvido e que a duração seja a menor possível. Reuniões, além de serem muitas vezes inúteis (na maioria dos casos um e-mail resolveria), quebram a sua “zona de produtividade”. Quase sempre você é obrigado a interromper uma atividade, que só será retomada depois da reunião.

6. Comece o dia com 10 – 20 minutos de exercícios físicos 
Está provado, exercitar-se diariamente não apenas faz bem para a sua saúde, mas também para a sua capacidade de se concentrar e “fazer mais”. Basta trocar o elevador pelas escadas ou dar umas voltas pelo quarteirão antes de começar a trabalhar para ativar a circulação: seu cérebro responderá mais rápido.

7. Divida suas tarefas em blocos de tempo
Especialistas em produtividade são categóricos em dizer que é melhor realizar tarefas similares de uma vez. Precisa escrever 3 relatórios (ainda que sobre atividades distintas)? Separe uma manhã ou tarde para isso. E-mails? Leia e responda apenas em um ou dois blocos por dia. Nem é preciso falar que os avisos automáticos de novos e-mails, WhatsApp, Messenger e similares são destruidores para sua produtividade.

8. Seja consciente de como você gasta seu tempo 
Assim como é importante ter um orçamento e saber para onde está indo o seu dinheiro, o mesmo acontece com o tempo. Mas nem sempre temos esta consciência. Sugiro o uso do Rescue Time para que você veja com precisão como está usando (bem ou mal) o seu tempo. Resultados surpreendentes garantidos!

9. Adote um atitude minimalista 
Num mundo cheio de informações e distrações, realmente “menos é mais”. Quando você acumula documentos sobre a mesa, e-mails no inbox e listas de tarefas infinitas, é difícil atingir uma sensação de resultado, tão importante para a motivação diária. Adote medidas simples de “higiene” sobre coisas e informações, de modo que você leia ou tenha sobre a mesa apenas o essencial. Normalmente o essencial é muito pouco.

10. Esteja presente 100% do tempo 
É um fato: vivemos em mundo multitarefa, onde assistimos TV lendo o Facebook no celular, com uma planilha aberta no notebook e o filho ou parceiro pedindo atenção para conversar sobre algo. O que fazer? Muitos cientistas já provaram nossa incapacidade de fazer (bem) muitas atividades em paralelo. Portanto, foque em uma coisa por vez. Está jantando com a namorada(o)? Desligue o celular. Está fazendo o orçamento do mês? Desligue a internet. Você entendeu o espírito da coisa. Para ser produtivo é fundamental estar 100% em algo por vez e não 25% em 4 atividades. Quando você foca, não só você ganha, mas todos ao seu redor também.


Por Igor Tasic
FONTE: http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Igor-Tasic/noticia/2015/06/10-dicas-para-ser-um-empreendedor-mais-produtivo.html


Suite 87
4 dicas para treinar a mente e ter um pensamento criativo

Quem se dedica à criatividade todo dia deixa a cabeça pronta para aproveitar oportunidades assim que elas aparecem

Ideias importantes geralmente são discutidas no mesmo pequeno círculo de colegas 


Ser criativo não é questão de inspiração momentânea, e sim de treino prolongado. “A sorte favorece apenas a mente treinada”, concordaria o cientista francês Louis Pasteur, autor dessa frase tão repetida há quase dois séculos. A máxima vale também para os empreendedores. Quem se dedica à criatividade todo dia deixa a cabeça pronta para aproveitar oportunidades assim que elas aparecem.

“Ideias criativas nascem de combinações nada usuais. A melhor solução não será algo em que todo mundo pensa”, afirma Steven Smith, professor de psicologia cognitiva na Universidade Texas A&M, em um artigo publicado no site da Entrepreneur.

Ele chama essas combinações de associações remotas, ou seja, ideias que parecem desconectadas à primeira vista, mas que, no fundo, estão relacionadas. Essa é a essência do pensamento criativo. 
Para aumentar as chances de achar o elo perdido no meio do brainstorming, Smith sugere aos empreendedores quatro exercícios cerebrais:

1. Sacuda a rotina
A única maneira de expandir seus horizontes criativos é se cercar de uma vasta gama de perspectivas e de experiências. Diversidade no escritório é bacana, mas não basta. Fora do trabalho, procure variar o que você come, aonde vai para se divertir, conheça o trabalho de artistas diferentes, varie as leituras e as viagens. “Essa diversidade permite novos estímulos”, explica Smith. “Isso abre a cabeça para novas possibilidades. É mais provável achar uma solução inusitada quando se tem mais opções na palma da mão.”

2. Aumente a rede de palpiteiros
Ideias importantes geralmente são discutidas no mesmo pequeno círculo de colegas, e por isso respostas óbvias podem passar despercebidas.
“Alguém com menos expertise pode farejar suposições invisíveis imediatamente”, diz Smith. Essas pessoas também podem ajudar a avaliar um problema ou uma ideia sob um prisma novo. Por isso, a sugestão de Smith é procurar pessoas inteligentes que tenham pouco conhecimento do seu negócio para discutir sobre o que está sendo desenvolvido – há boas chances de que elas surpreendam na busca por soluções.

3. Relaxe as regras mentais
Para treinar a mente para ser mais aberta, é preciso dedicar uma meia hora por dia a pensar em coisas impossíveis. Deixar o pensamento vagar e trazer ideias, mesmo que sejam absurdas, bobas ou divertidas. “O humor ajuda muito a afrouxar as restrições mentais”, afirma Smith. Nesse momento, é preciso baixar a guarda no filtro seletor de boas ideias. Só assim é possível turbinar a criatividade. “Quem pensa em 99 ideias estúpidas e impossíveis e em uma que funcione gastou bem esse tempo”, completa.

4. Observe o ambiente
As pessoas mais criativas estão sempre de olho em coisas interessantes ao seu redor – mesmo quando elas não servem para nada do que estão desenvolvendo naquela hora.
“Quem se encasula em sua cabeça não percebe ideias criativas que passam sob seu nariz”, avalia o professor. O antídoto é manter um caderninho ou arquivo eletrônico cheio de ideias, artigos, imagens e até pensamentos que passaram pela cabeça. Esse material provavelmente será útil quando menos se esperar.


FONTE: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/06/4-dicas-para-treinar-mente-e-ter-um-pensamento-criativo.html
Confira 5 dicas para melhorar a gestão financeira de sua empresa
O gerenciamento eficaz do fluxo de caixa é indispensável para conduzir seu negócio de forma tranquila e alcançar o sucesso.


O objetivo de qualquer empresa é ter lucro e crescer. E isso somente é possível com uma gestão financeira eficiente. A lista abaixo traz dicas essenciais para o pequeno e médio empresário não perderem o controle do caixa e, consequentemente, atingirem o sucesso.

1-Tenha controle do dinheiro que entra e sai da empresa
Para não se perder nas contas, é indispensável ter total controle de tudo que entra no caixa, classificar quais são as saídas de dinheiro e saber exatamente onde a empresa está gastando. As entradas e as saídas previstas e efetivas devem ser registradas separada e detalhadamente. Especifique as diferentes formas de recebimento, como dinheiro, duplicatas e cartão, e as datas que elas serão feitas. 
As saídas também devem ser discriminadas, sendo importante manter registro de gastos fixos (impostos, salários, contas de consumo, despesas bancárias etc) e variáveis (contratação de freelancer, viagem de negócios de última hora, multas etc).

2- Adote uma ferramenta de finanças
Com a evolução e o fácil acesso à tecnologia, não tem sentido nos dias de hoje fazer o controle de caixa de sua empresa manualmente. As soluções online como o QuickBooks ZeroPaper estão aí para facilitar a vida do pequeno empresário. O gerenciador oferece recursos como gestão do fluxo de caixa, emissão de boletos e alertas via SMS de recebimentos e pagamentos. Seus usuários também podem gerenciar suas finanças de qualquer lugar com os aplicativos do sistema para iPhone e Android. Elaborada a partir de conceitos derivados de planilhas, a plataforma é simples e fácil de usar.

3- Não misture finanças pessoais e empresariais
Usar o caixa da empresa a toda hora para pagar os gastos pessoais é uma atitude comum a muitos empresários que acabam de abrir seu próprio negócio. Misturar as finanças pessoais e empresariais, entretanto, é um erro grave que pode levar até mesmo a empresa à falência, pois faz com que se perca o controle do caixa. Para manter o planejamento e a saúde financeira, o mais indicado é que você – mesmo sendo dono do negócio – determine um valor fixo mensal para retirar para si como um salário.

4- Cuidado com os maus pagadores
Não há negócio que sobreviva sem receber. Por isso, é fundamental analisar se os clientes são bons ou maus pagadores para definir se vale a pena continuar prestando serviço para eles. Você pode reduzir o risco de inadimplência fazendo um cadastro com uma boa avaliação se seus compradores atrasam ou deixam de fazer os pagamentos. Se precisar cobrar, estabeleça procedimentos como: data para começar a fazer a cobrança; responsável e meio (telefone, email); regras para cálculo e multa de juros. Lembre-se que a abordagem deve ser firme, direta e objetiva, porém sempre educada. No caso de um cliente solicitar um prazo maior para o pagamento, a decisão de autorizar ou não é sua, levando em consideração o histórico dele. 

5 – Planeje e analise mensalmente a situação da empresa
Um bom planejamento pode evitar sustos. Estude bem o mercado e fique atento a tudo que possa afetar a empresa financeiramente, mas não tenha medo de mudar caso seja necessário repensar a estratégia. No fim de cada mês, analise a situação. Qual será o resultado do próximo mês? Qual será o faturamento no final do ano? Que gastos terei? Além de ajudar a controlar os custos, essas respostas irão ajudá-lo a planejar o negócio como um todo. As comparações entre os desempenhos de cada mês são importantes para estabelecer o que está dando certo e onde é preciso mudar.


Via ZeroPaper
FONTE: http://revistapegn.globo.com/Publicidade/Zeropaper/noticia/2015/06/confira-5-dicas-para-melhorar-gestao-financeira-de-sua-empresa.html
Franquias: conheça a importância do capital de giro 


Quando um empreendedor de primeira viagem escolhe abrir uma franquia, ele se depara com uma lista de custos iniciais como os de aquisição, royalties, taxa de publicidade, etc. O problema é que muitos acabam pensando que esses são todos os custos necessários para abrir o novo negócio, mas não é bem assim que funciona. Além das taxas citadas também temos um valor de grande importância durante todo o funcionamento da sua franquia, o capital de giro.

O capital de giro representa o fluxo de dinheiro necessário para cobrir os gastos do dia a dia de uma empresa. Por exemplo, para manter um restaurante funcionando, é preciso separar uma certa quantia para pagar o salário dos funcionários, o aluguel das máquinas de passar cartões de crédito e de débito, a reposição dos alimentos no estoque, entre outras despesas. Em resumo, trata-se do valor que a empresa tem para custear e manter suas despesas operacionais do dia a dia, sejam elas fixas ou gastos necessários para a produção, comercialização ou prestação de serviço.

Confira duas dicas essenciais para refazer as suas contas e incluir esse valor no seu planejamento:

Monte uma planilha - conhecendo a importância do capital de giro, o futuro franqueado deve acrescentar essas despesas em sua planilha de planejamento antes de adquirir a franquia. Além do investimento inicial e do capital de giro, não se esqueça de incluir a taxa de franquia e os royalties. Algumas marcas ainda cobram uma taxa de publicidade.

É preciso estar atento, também, ao fato que os negócios costumam iniciar meio devagar. Nesse caso, já tenha separado uns dois ou três meses de capital de giro para que a situação financeira da empresa não vire uma grande bola de neve – e você já comece devendo.

Portanto, não se precipite e seja cauteloso ao abrir a franquia. A vontade de mudar de vida profissional, passando de funcionário para dono do próprio negócio, não pode atrapalhar nesse momento. Depois que você fez as contas e viu que é necessário juntar um pouco mais de dinheiro, vale a pena esperar um pouco mais para concretizar o seu sonho com mais segurança.

Tenha cuidado com empréstimos - para os empresários que se precipitaram e não calcularam bem suas situações financeiras, bancos públicos e privados oferecem linhas de crédito para capital de giro. Só que empréstimos precisam ser pagos, então, é uma opção que precisa também de bastante planejamento para que o financiamento não seja um problema no futuro por conta dos juros.

Assim, para melhor administrar seu capital de giro é necessário avaliar a saúde financeira do seu negócio como um todo, desde o momento da implantação até em sua manutenção. Se suas finanças não estiverem em dia, refaça a equação até que consiga garantir o funcionamento sustentável da sua empresa. 


Por Germano Leardi Neto
FONTE: http://www.segs.com.br/demais/44714-franquias-conheca-a-importancia-do-capital-de-giro.html


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DEZ ATITUDES EMPREENDEDORAS (Que Você pode Construir)


Em seu novo livro, ATITUDES EMPREENDEDORAS, o economista Carlos Hilsdorf afirma que ninguém nasce empreendedor - Mas todos podem se tornar um
                                                                                Imagem: Shutterstock

Parta de seus sonhos para construir uma trajetória realista. Inclua no roteiro todos os desafios e obstáculos que conseguir antecipar.


Ter uma atitude empreendedora não necessariamente significa que você deve abrir um negócio próprio. É perfeitamente possível ser funcionário de uma companhia e agir como um empreendedor. Ter uma meta, saber o que a motiva e qual a finalidade de atingi-la. Traçar um plano realista, que antecipa desafios e obstáculos. Essa é uma receita que vale para qualquer carreira, segundo o economista Carlos Hilsdorf, autor de Atitudes Empreendedoras, pela editora Portfolio Penguin.

Hilsdorf é pós-graduado em marketing pela FGV, consultor de empresas e pesquisador de temas que interligam negócios e comportamento humano. Também é autor do bestseller Atitudes Vencedoras e 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira. No novo livro, ele apresenta sugestões valiosas para qualquer profissional colocar em prática seu projeto de vida. O pré-requisito, como fica claro na leitura, é saber o que quer. Se não sabe ainda, as dicas do economista podem ajudá-lo a descobrir.

“Empreendedores não são pessoas extraordinárias”, afirma Hilsdorf. “São pessoas comuns que fazem coisas extraordinárias.” Segundo ele, é mito que empreendedores nascem prontos. É preciso construir-se um.

O primeiro passo para essa jornada é identificar seu sonho. Porém, não é o suficiente para chegar ao final. “O sonho é apenas combustível para o motor das realizações”, afirma o autor, no livro. “E combustível sem motor não irá levá-lo a lugar algum. O motor das nossas realizações é construído por nossas atitudes. Sonhar é importante, mas realizar é fundamental. Sem movimento não existe vida.”

A seguir, cinco questões que o ajudarão a destrinchar seu sonho e começar a construir um caminho rumo à realização dele.

1. Qual é seu sonho? (meta)
2. Por que você tem esse sonho? (causa)
3. Para que você tem esse sonho? (finalidade)
4. Qual a distância que separa você, neste momento, da realização do seu sonho? (desafio)
5. Quais as principais dificuldades a serem vencidas? (obstáculos)

Quando conseguir responder essas questões, estará mais próximo de construir o que o economista chama de “alicerce de sustentação para seu sonho”. Para tirá-lo da teoria e levá-lo à prática, no entanto, não há receita infalível. O que há são ingredientes fundamentais para que cada um defina sua fórmula


A seguir, os ingredientes que Carlos Hilsdorf apresenta no livro.

1. Espírito empreendedor: um desejo intenso de realização, caracterizado por entusiasmo e automotivação.

2. Visão empreendedora: senso de observação, foco em oportunidades e tudo o que permite percebê-las melhor a cada instante.

3. Iniciativa: percebendo as oportunidades, buscar imediatamente os caminhos para viabilizá-las.

4. Planejamento: informações e conhecimento de qualidade para estabelecer um plano de negócios, estruturado e sustentável, buscando considerar todas as fases do empreendimento e suas necessidades particulares.

5. Disciplina: organização e coerência apropriadas para seguir seu planejamento e atingir suas metas.

6. Perseverança: firmeza e determinação. Persistente, não desiste frente aos obstáculos. Concretiza o que os outros apenas começam. Continua quando os outros desistem.

7. Aprendizagem empreendedora: aprende com paixão, buscando a utilização prática do conhecimento.

8. Atitude inovadora: utiliza a criatividade visando resultados práticos para o negócio. Vê o que os outros veem, mas exercita um olhar questionador. Por isso inova, introduz, modifica, transforma e agrega muito mais valor que os outros.

9. Proatividade: chama para si a responsabilidade, cria demanda, antecipa-se a necessidade e tendências do mercado.

10. Postura empreendedora: emprega todo seu potencial. Não utiliza uma ou outra característica (ingredientes), mas todas elas, de maneira conjunta. Transforma ideias em atitudes e sonhos em realidade.


FONTE: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/06/dez-atitudes-empreendedoras-que-voce-pode-construir.html



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3 coisas que todo empreendedor deve saber sobre o pró-labore

Dinheiro: o pró-labore é o sistema escolhido para remunerar administradores determinados no contrato social da empresa.

São Paulo - Sócios e executivos, não raro, dão o sangue por suas empresas. Muitas vezes são os primeiros a chegarem e os últimos a irem embora.

Em casos como esse, como determinar que salário merecem? Ele pode sequer ser chamado de salário? Bom, quase isso. Geralmente, o pró-labore é o sistema escolhido para remunerar administradores determinados no contrato social da empresa. Mas é preciso ter muita atenção em relação a essa forma de remuneração, já que ela difere bastante da distribuição de lucros ou dos juros sobre capital próprio, outras possibilidades para remunerar sócios.

Entender os diferentes conceitos é importante para fazer escolhas estratégicas quanto à remuneração de administradores, já que ela influencia diretamente no planejamento tributário e financeiro de sua empresa.
Mais do que simplesmente encarar o pró-labore como uma forma de remuneração de um sócio ou administrador, é preciso entender também as implicações dessas escolhas gerenciais para a empresa. Para te ajudar nessa tarefa, listamos as informações mais relevantes sobre o tema. Confira:


O que é o pró-labore?
Uma empresa tem regimes diferenciados para remunerar um sócio, um executivo e um empregado. Afinal, entre esses três, temos funções, responsabilidades e comprometimentos diferentes.

Literalmente, a expressão significa “pelo trabalho”. Isso quer dizer que o pró-labore se baseia exatamente nas atividades desempenhadas e seu valor de mercado, contabilizadas como despesa administrativa. Ele é como o salário da alta liderança, mas sem ser encarado como salário pela ótica das leis trabalhistas. Ele orienta quanto à remuneração dos sócios nos custos da empresa.

Um empregado, por exemplo, recebe salário, 13º, FGTS, benefícios e, eventualmente, participação nos lucros. Um sócio que não exerce funções de administração (ou seja, que contribuiu apenas com o capital para o funcionamento da empresa) recebe distribuição de lucros ou dividendos, ou juros sobre o capital próprio (que contribuiu para o estabelecimento da empresa).

É importante perceber que isso não significa que um sócio que receba juros sobre o capital que investiu na empresa não possa ser remunerado também com o pró-labore. Desde que ele exerça atividades de administração no dia a dia da empresa, é possível sim conciliar as duas formas de remuneração.


Quais são as obrigatoriedades do pró-labore?
Antes de qualquer coisa, os administradores a quem será pago um pró-labore devem estar previstos no contrato social da empresa.

De acordo com o direito trabalhista, o pró-labore se difere do salário justamente porque, sobre essa remuneração, não são obrigatórios benefícios como FGTS, 13º salário, férias, entre outros.

Claro que esses benefícios também podem ser oferecidos aos administradores, por meio de um acordo entre a empresa e o administrador, mas o que normalmente acontece é o aumento da remuneração pró-labore, em vez da concessão de muitos benefícios trabalhistas. Assim, o pagamento de administradores acaba sendo mais alto do que o de empregados.

Em termos contábeis, o pró-labore é registrado como despesa operacional da empresa, um dinheiro concedido fora das condições normais. Por isso, incidem sobre ele alguns impostos específicos que, dependendo do regime tributário em que se encaixa sua empresa (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real), podem ser bem altos.

Em geral, são retidos 11% de INSS do pro-labore, mas essa taxa pode ser maior se a empresa for optante pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, ou se o sócio trabalha formalmente em outra empresa, seja como empregado ou administrador.


Como calcular e pagar o pró-labore?
Imagine uma empresa com dois sócios, sendo um sócio também administrador. O outro apenas contribuiu para o capital da empresa, mas não exerce nenhum tipo de trabalho em seu dia a dia. Ainda que os dois tenham feito contribuições iguais inicialmente, o sócio-administrador deve receber um pró-labore por seu trabalho mensal. Ambos continuam recebendo juros ou distribuição de lucros, mas apenas um receberá pelos serviços diários que ele presta.

Para calcular o pró-labore, alguns passos simples podem ser tomados. O primeiro passo para definir o pró-labore é ajustar seu valor de mercado. Para chegar a esse valor, é preciso definir quais serão as funções do administrador, para que a empresa e o profissional tenham em mente o tamanho de suas responsabilidades.

A empresa também precisa estabelecer um valor que supere o salário dos funcionários (para evitar suspeitas de sonegação fiscal), mas não as capacidades financeiras do negócio. Você pode fazer uma pesquisa de valores consultando empresas de recrutamento, ou tabelas com salários de diferentes profissões.

Depois de ajustado o valor, você deve formalizar esse acordo para que ele tenha validade jurídica no direito trabalhista. Isso pode ser feito com cláusulas específicas no próprio contrato social da empresa (registrado na Junta Comercial do estado).

Nos livros da empresa, registre o pró-labore como despesa administrativa, na conta de Honorários da Diretoria, ou mesmo na conta Salários da Administração.

O planejamento financeiro e tributário depende também das vantagens dessa escolha estratégica em relação a outras formas de remuneração, como distribuição de lucros ou dividendos e juros sobre o capital próprio. Mais importante ainda é que esses valores sejam combinados entre os sócios com antecedência, na elaboração do contrato social.

Esse tipo de ajuste prévio previne desentendimentos futuros e garante valores mais adequados para que a saúde financeira da empresa não seja comprometida, sem favorecer mais um sócio do que outro. Posteriormente, novos valores de remuneração só podem ser alterados se houver consenso entre os sócios, ou outra forma de tomada de decisões estabelecida no contrato social.



FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/3-coisas-que-todo-empreendedor-deve-saber-sobre-o-pro-labore
Publicação Original: site Endeavor


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Os conceitos de finanças que todo empreendedor precisa saber


Finanças é a área do conhecimento que trata de assuntos relacionados ao uso do dinheiro. Aqui serão comentados os conceitos fundamentais. Alguns deles merecem atenção pela confusão que podem despertar entre si. Vejam quais são os conceitos que todo empreendedor precisa conhecer:

1. Renda e riqueza
Esses conceitos são distintos e precisam ser tratados de forma diferente e complementar pelo empresário. 

Renda é uma medida de fluxo, mensurada em períodos de tempo como mês ou ano.
Riqueza é uma medida de estoque, mensurada em uma determinada data como no final do mês ou do ano. A renda é o ganho ocorrido em um período de tempo, calculado a partir do faturamento, descontados os custos e as despesas.

O imposto de renda leva esse nome porque é calculado com base nesse ganho. Riqueza é o que se acumula em bens e direitos. Em finanças, esses conceitos são conhecidos com outra nomenclatura: renda = lucro; riqueza = patrimônio. A variação da riqueza, em determinado período, é uma renda.

2. Custos e despesas
Tanto custos quanto despesas representam o consumo do patrimônio em um determinado período, seja em forma de desembolso, saindo do caixa, ou em forma de vida útil de bens imóveis ou direitos contratuais.

A distinção entre custos e despesas não está no item aos quais eles se referem, mas ao uso que se faz dos itens. Se um carro é usado para a prestação de serviços, levando o técnico ao cliente, por exemplo, a vida útil consumida neste uso, denominada de depreciação, deve ser considerada como custo.

Mas se o carro for de uso pessoal do empresário, a depreciação deve ser considerada despesa. Qual a importância desta distinção? Principalmente para a formação de preços, no controle de ociosidade e no planejamento da operação, incluindo o cálculo do tamanho ótimo do negócio.

3. Investimento e despesa
Investimento é o uso do dinheiro em bens e direitos que irão permitir que a empresa possa operar em mais de um período. Pode ser uma aplicação financeira para uso no futuro; pode ser em imóveis, carros ou máquinas que serão usadas para gerar receita em vários anos ou como reserva de valor para o futuro.

O desembolso é indiscutivelmente despesa quando se refere a um direito ou benefício que será consumido no mesmo período do desembolso, ou seja, quando não há nada no futuro para receber referente a esse gasto. Um aluguel pago referente ao mês corrente é despesa, pois o direito de continuar no imóvel já foi usado.

Também é despesa quando há dúvidas sobre o benefício futuro ou quando esse é de difícil apuração. Você faz um curso e espera que a gestão da empresa melhore e ganhe mais dinheiro. Apesar de chamarmos isso de investimento, em finanças isso é despesa. Se você ganhar mais, isso será registrado como lucro, mas apenas no momento em que isso ocorrer.

4. Lucro e caixa
Lucro é renda, uma sobra do seu negócio que pode ser distribuída aos sócios. Caixa faz parte do patrimônio. Sobra de caixa não é lucro! A distribuição dos lucros obviamente sairá do caixa, mas este muda cotidianamente, pelas diferenças nos prazos dos pagamentos e dos recebimentos.

O caixa, portanto, é um limitador da distribuição do lucro. A distribuição do lucro não pode comprometer os pagamentos futuros necessários à operação da empresa.



Ana Paula Paulino da Costa é especialista em finanças e docente da BSP - Business School São Paulo.
Editado por Camila Lam, de EXAME.com

FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/os-conceitos-de-financas-que-todo-empreendedor-precisa-saber

4 coisas que empreendedores de sucesso fazem todas as manhãs 

Saiba quais hábitos podem aumentar sua produtividade desde cedo.
Mantenha-se produtivo desde a hora de sair da cama.



Acordar nem sempre é fácil. Pior ainda é aguentar um dia cheio de afazeres. No entanto, é possível reduzir a sensação de sono e se manter produtivo até a hora de dormir.
Segundo Rhett Power, consultor de negócios americano, há uma série de hábitos que são comuns no dia a dia de vários empreendedores de sucesso. Ele os listou no site da revista "Inc.". Confira:


1. Atividade física
Quem pratica alguma atividade física não mantém só o corpo saudável. Na verdade, ajuda a mente também. O exercício libera cargas de endorfina, substância que diminui a sensação de sono, traz uma sensação de bem-estar e reduz o estresse, na nossa corrente sanguínea. Ao correr, malhar ou praticar um esporte logo cedo, você deixa seu corpo desperto e preparado para o resto do dia.

2. Planejamento
Começar o dia já sabendo o que vai fazer, ou pelo menos uma parte das tarefas, diminui a possibilidade de você esquecer algo. Power diz que uma simples lista de tarefas pode ser bastante útil para você.

3. O mais difícil primeiro
Por mais que a atividade física ajude a manter o corpo desperto por mais tempo, o fato é que você estará mais ligado de manhã. Por isso, use o começo do seu dia para fazer a tarefa mais complicada. Ao terminá-la, você ainda terá uma motivação extra. Afinal, a parte difícil do seu dia já passou.

4. Motivação

Power relembra um dos hábitos de Steve Jobs. Todo dia, antes de acordar, o falecido fundador da Apple se perguntava: "se hoje fosse o último dia da minha vida, que meta eu perseguiria?" Este pequeno exercício fazia o empreendedor tirar o máximo proveito do seu dia. O especialista não afirma que você tenha que fazer exatamente como Jobs, mas que é importante dar sempre o melhor de si, todos os dias.


FONTE: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/06/4-coisas-que-empreendedores-de-sucesso-fazem-todas-manhas.html


Suite 78
10 dicas para sua empresa sobreviver aos primeiros dois anos de vida 

Planejar antes de começar, inovar sempre e cuidar do ecossistema interno são alguns dos principais cuidados


O Sebrae divulgou hoje (10/7) um censo sobre a mortalidade das empresas brasileiras. A principal conclusão foi que, de cada 100 empresas abertas, 76 conseguiram se manter em funcionamento depois dos primeiros dois anos de vida. Os dados foram levantados entre 2007 e 2009. Esse resultado representou um crescimento de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, que havia sido realizada entre 2006 e 2008. Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, depois desse período inicial, as chances de um negócio manter o seu desenvolvimento são maiores.

Apesar de o Brasil ter um índice maior do que os de países como Canadá (74%), Áustria (71%) e Espanha (69%), as micro e as pequenas empresas brasileiras precisam tomar cuidados para passar por essa primeira etapa. Barretto listou dez dicas para sobreviver aos dois primeiros anos de existência:

1. Comece preparado
Antes de iniciar um empreendimento, entenda o mercado em que você vai entrar. Para Barretto, ajuda muito se você tiver afinidade com a área. Pesquise e veja se há alguma oportunidade ou carência a ser suprida, como você vai se diferenciar dos concorrentes e, depois, estude a viabilidade. O plano de negócios e a ajuda de especialistas em gestão de negócios ainda são ferramentas essenciais para qualquer empreendedor, independentemente de sua experiência.

2. Respeite sua capacidade financeira
Segundo Barretto, a empresa precisa planejar o seu crescimento de acordo com a realidade de suas finanças. Não adianta dar um salto grande e se afundar em dívidas. É preciso estudar os indicadores de faturamento e de crescimento de sua empresa para saber quando dar o próximo passo. “Você agora é o empresário, e não o empregado. Precisa pensar em médio prazo”, diz. Nesse plano e cronograma, é necessário avaliar os investimentos na própria empresa e a necessidade de manter um capital de giro.

3. Seja fiel aos seus valores 
Não importa o que aconteça durante esses dois anos, sempre tenha em mente os valores que você idealizou para o seu negócio lá no começo. Isso irá fortalecer sua empresa em momentos difíceis e também ajudará a manter sua identidade íntegra e coesa.

4. Fique de olho na concorrência
No momento de seu planejamento, você levará em conta a presença e a natureza dos seus principais concorrentes. Essa análise deverá continuar em todo o desenvolvimento do negócio para que você não perca mercado e feche as portas.

5. Prospecte novos fornecedores
Fique de olho nas empresas que fornecem matéria-prima ou serviços para o seu negócio. Preços variam bastante e podem fazer uma grande diferença na hora de contabilizar os gastos. Pesquisas recorrentes ajudam a economizar – sem perder a qualidade, claro.

6. Faça marketing de qualidade
Estude qual a melhor estratégia de marketing para o seu negócio e não se apoie apenas em uma. Sua empresa não vai crescer apenas com o boca a boca. Não descarte nada e avalie os benefícios dos tradicionais panfletos até a pluralidade das mídias sociais.

7. Inove constantemente
Inovar não significa apenas investir em tecnologia, afinal muitos negócios não são tecnológicos. Mas repensar processos, estudar novas formas de economizar, de utilizar energia e alternativas sustentáveis, tudo isso é uma forma de inovação. Não deixe de procurar também subsídios para custear projetos mais audaciosos em termos tecnológicos.

8. Invista em sua capacitação
Atualmente, a capacitação e a educação empresarial precisam ser constantes, e o empreendedor não pode ficar acomodado. Se o orçamento está apertado, procure cursos, palestras e eventos gratuitos para renovar seus conhecimentos.

9. Entenda e valorize seu consumidor
Hoje em dia, o consumidor está cada vez mais exigente, principalmente agora que tem à disposição o poder da internet. Leve em consideração as necessidades dele e o que ele tem a dizer sobre sua empresa. “Os departamentos de atendimento ao cliente nunca foram tão importantes para o desenvolvimento seguro de um negócio”, diz Barretto.

10. Cuide do ecossistema interno
Para Barretto, o clima externo sempre trará grandes riscos para o empreendedorismo, mas eles serão enfrentados de forma mais eficaz se o empreendedor ficar de olho na saúde do seu ecossistema interno. Isso inclui primar pela qualidade de vida da equipe e pelo aprimoramento constante dos seus membros, sempre cuidar das finanças da empresa separadamente das pessoais e seguir todas as dicas anteriores.


Por Rafael Farias Teixeira
FONTE: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2013/07/10-dicas-para-sua-empresa-sobreviver-aos-primeiros-dois-anos-de-vida.html



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