5 passos para formar um time vencedor


Você concorda que por trás de um grande empreendedor tem sempre uma grande equipe? Basta olhar para qualquer empresário de sucesso e você verá que ele se cerca de pessoas que o ajudaram a chegar aonde ele está. Por isso a formação de times vencedores é apontada como um dos maiores desafios que um empreendedor pode encarar.
E como formar uma equipe campeã? Aqui vai um guia para você se inspirar e construir o verdadeiro diferencial de sucesso nos negócios – um time vencedor!

1) Ter ou não ter sócio, eis a questão! Apesar do peso dado a esta pergunta, a resposta tem que vir da reflexão em cima de dois fatores. O primeiro é entender como o sócio vai contribuir naquilo que você precisa, como por exemplo com recursos financeiros ou competências complementares às suas. O segundo fator é entender se você precisa de um sócio para conseguir o primeiro fator: será que não consegue o capital necessário emprestado? Ou contratar um funcionário ao invés de ter um sócio?

2) Sendo um sócio a solução, como evitar que ele se torne um problema? Definindo os papéis de cada um na sociedade é um bom caminho. Descreva o que cada sócio fará, buscando ser o mais detalhista possível. Converse entre vocês, depois converse com pessoas mais experientes, anote tudo e por fim converse com um advogado para colocar todos os pontos no papel. Questões como a remuneração de cada um, participação nos lucros e pró-labore são pontos essenciais na construção de uma relação societária saudável.

3) E como atrair as pessoas certas?  Seja como sócio ou como empregado, sua empresa tem que inspirar as pessoas com brilho no olhar na formação de um time vencedor. Para isto não basta uma boa remuneração, você tem que compartilhar sua ideia de forma inspiradora. Na busca das pessoas, use seu network ou a internet. Já nas entrevistas, você pode focar nas experiências anteriores para preencher questões técnicas, e nas questões comportamentais para avaliar o espírito empreendedor do candidato, as aspirações que o movem, sua capacidade de lidar com o novo, etc. Dependendo da vaga, a ênfase poderá ser maior ou menor no lado técnico ou comportamental.

4) Agora sua missão é reter os melhores. E de cara já digo que salário é fator menor nesta retenção. Pesquisas mostram que as melhores empresas retém seus colaboradores ofertando autonomia, conhecimento e propósito. E isto se materializa no dia-a-dia com o bom relacionamento no ambiente de trabalho, o reconhecimento pelo trabalho realizado, ter autonomia de ação, ser sempre desafiado, ser ouvido (pertencimento), possibilidade de crescimento pessoal (conhecimento) e profissional (promoções), entre outros. Foque nestes pontos, pague um salário justo, e você terá os melhores ao seu lado.  

5) E qual é a peça-chave para o sucesso na construção de um time vencedor? Você! Como líder – sim, liderança e empreendedorismo tem tudo a ver! – você precisa se conhecer e se desenvolver! A boa notícia é que a liderança não é um dom que vem no DNA: trata-se de uma competência comportamental que pode ser aprendida. Depende apenas de você! E cada vez que sua empresa cresce, mais líderes são necessários para sustentar este crescimento, o que torna uma das suas maiores missões a formação de novos líderes na sua empresa.
Sua empresa é feita de pessoas. Lidera-as bem e você estará pavimentando o caminho para o sucesso. 

Pense nisso. Bom trabalho. 
Sucesso!


Por Semio Timeni Segundo / Business coach
FONTE: http://tribunadonorte.com.br/noticia/5-passos-para-formar-um-time-vencedor/320049

Suite 78
Tomar coragem para empreender é como aprender a nadar



O empreendedor e o medo: como funciona essa relação?


“Sem saber que era impossível, foi lá e fez” é uma frase recorrente em situações de superação. Alguns dizem que a frase é do escritor norte-americano Mark Twin. Outros, do artista francês Jean Cocteau. E muitos já se apropriaram dela.

Mas quantos sabiam que era impossível e nem tentaram? Quantos tiveram medo de tentar? E pior, dos que sabiam que era possível, quais, ainda assim, foram vencidos pelo medo? Neste contexto, aprender a empreender e a nadar guarda muitas relações:

O medo de se jogar na água

Se aprendeu a nadar depois de adulto ou conhece alguém assim, sabe como este medo funciona. Primeiro, o seu outro eu fica questionando: por que aprender a nadar “depois de velho”?

Seu eu grandioso vai alegar que é para se virar em casos de emergência, para aproveitar as oportunidades que sempre perdeu nas suas viagens de férias e para ter uma vida mais saudável. Mas, depois, seu outro eu irá questionar o trabalho que dá aprender a nadar. Seu eu irá reclamar de qualquer coisa para fazê-lo(a) desistir.

E, uma vez na água, você começa a sentir as batidas do coração na sua boca. Seu eu pequeno e grandioso terão sumido e agora só depende de você.

O medo de não “dar pé”

Depois de aprendida as braçadas e pernadas, alguém dentro de você ficará lembrando que em determinada parte da piscina não dá para simplesmente ficar de pé esperando o fôlego voltar. E quando isto acontecer em um rio ou mar desconhecido? Você não entende por que aquele coração disparado o(a) impede de simplesmente boiar. E se não tiver ninguém próximo que possa socorrê-lo(a)?

O medo de nadar em um rio ou mar

Mesmo para quem nada bem em piscina, entrar em um rio ou mar pela primeira vez causa um frio na barriga. E a correnteza, as ondas, as câimbras? Algum animal perigoso? 

O medo dos grandes desafios

Muitos já se sentem vitoriosos em simplesmente sair da praia, atravessar as ondas, nadar em alto mar e voltar. Outros poucos se apaixonam pelo esporte e começam a buscar desafios cada vez maiores. Todos estes medos foram vencidos pela paraibana Kay France.

Aos 12 anos, nunca tinha entrado em uma piscina. Aprendeu a nadar dois anos depois e, em 1979, aos 17 anos, foi a primeira brasileira a cruzar os 33 km do Canal da Mancha, entre Inglaterra e França, a nado. 

Assim, se tiver medo de se jogar na água e empreender, faça cursos vivenciais de empreendedorismo como o Empretec do SEBRAE ou Startup Weekend. Sentirá as batidas do seu coração quando interagir com clientes, fornecedores e parceiros, mas aprender a dominar suas emoções faz parte do aprendizado.

Se aprender a confiar na sua capacidade de “se virar”, o medo de não “dar pé” diante do desconhecido diminui com um bom planejamento do negócio. Planos de negócio ainda ajudam a reduzir os riscos de negócios mais tradicionais e abordagens como Business Model Canvas, Customer Development e Lean Startup são fundamentais para validar startups mais inovadoras. 

Assim, atitude empreendedora e o bom uso das ferramentas de planejamento são as melhores soluções para o medo de entrar em um rio ou mar chamado mercado. Mas não se esqueça de contar com parceiros, mentores e um recurso financeiro para os casos de emergências. O mercado tem ondas, correntezas e a concorrência é animal. 

E, depois disso, vale a pena sonhar o sonho grande? Muitos empreendedores já se sentem satisfeitos em ter um grande negócio e não, necessariamente, um negócio grande. Mas preocupe-se com isso quando já tiver construído algo realmente grandioso. A quase totalidade dos grandes empreendedores não sabia que isto era possível fazer tanto quanto optaram por entrar na água. 

Quando tiver vencido este último desafio, a frase da Kay France ”ninguém acredita em você até a hora em que você consegue" será o coração da superação de todos os seus medos de empreender. E a nadadora complementa: “A partir daí, todos querem ter uma participação em suas conquistas”. 



Marcelo Nakagawaya é professor de Empreendedorismo do Insper.
Editado por Mariana Fonseca, de EXAME.com

FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/tomar-coragem-para-empreender-e-como-aprender-a-nadar


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