4 características dos empreendedores de sucesso -


Criatividade e bom relacionamento interpessoal estão entre as principais qualidades de um empreendedor

"As principais qualidades são características como a criatividade, a capacidade de continuar em face de dificuldades, e as habilidades sociais necessárias para construir grandes equipes."    

O que faz de alguém um empreendedor de sucesso? Esta é a primeira pergunta que nos vem à cabeça quando falamos de empreendedorismo. O sucesso em qualquer área de atuação está atrelado a muitos fatores. Contudo, o mais importante deles é o conjunto de habilidades e competências das quais dispomos para executar determinada tarefa. Neste sentido, é importantíssimo estar preparado.
Esses fatores se ampliam em outras características que definem o empreendedorismo. Em vez disso, as principais qualidades são características como a criatividade, a capacidade de continuar em face de dificuldades, e as habilidades sociais necessárias para construir grandes equipes.
Se você quer começar um negócio, é essencial aprender as habilidades específicas que sustentam essas qualidades. Também é importante desenvolver habilidades empreendedoras.
Pensando na primeira dessas definições, o empreendedorismo não envolve, necessariamente, começar seu próprio negócio. Muitas pessoas que não trabalham para si mesmas são reconhecidas como empreendedores dentro de suas respectivas áreas de atuação.
Independentemente de como você define um "empreendedor", uma coisa é certa: tornar-se um empreendedor de sucesso não é fácil. Os empresários de sucesso parecem ter certas características em comum.

1 - Características pessoais

Em primeiro lugar, examine suas características pessoais, valores e crenças. Você tem a mentalidade de que é um típico empresário bem-sucedido? Faça perguntas a si mesmo:
Otimismo: Você é um pensador otimista? Otimismo é realmente uma virtude essencial e vai ajudá-lo, principalmente, nos tempos difíceis. Muitos empresários passam por isso e, com otimismo, encontram uma saída em situações de adversidade.
Visão: Você pode facilmente ver onde as coisas podem ser melhoradas? Você pode captar rapidamente uma informação e explicar isso para os outros? E você pode criar uma visão convincente do futuro, e, em seguida, inspirar outras pessoas a se envolver com essa visão?
Iniciativa: Você tem iniciativa e, instintivamente, inicia projetos de melhoria de resolução de problemas ou negócio?
Desejo de controle: Você gosta de estar no comando ou envolvido diretamente na tomada de decisões? Você está motivado para liderar os outros?
Persistência: Tem automotivação e é cheio de energia? E você está preparado para trabalhar duro, por muito tempo, para realizar seus objetivos?
Tolerância ao risco: Você é capaz de assumir riscos e tomar decisões quando os fatos são incertos?
Resiliência: Como você lida com a situação quando as coisas não saem como planejado? E você é capaz de aprender e crescer com seus erros e fracassos?

2 - Habilidades Interpessoais

Como um empresário bem-sucedido, você vai ter que trabalhar em estreita colaboração com as pessoas - isto é, onde é fundamental ser capaz de construir grandes relacionamentos com sua equipe, clientes, fornecedores, acionistas, investidores e muito mais.
Algumas pessoas são mais talentosas nesta área do que outras, mas, felizmente, você pode aprender e melhorar essas habilidades. Os tipos de habilidades interpessoais que você vai precisar são:
Liderança e Motivação: Você pode liderar e motivar os outros a segui-lo e entregarem-se à sua visão? E você é capaz de delegar trabalho aos outros? Como um empresário bem-sucedido, você vai ter que depender dos outros para superar um estágio muito inicial em seu negócio, neste campo de atuação há pouquíssimas coisas a se fazer sem o diálogo com o outro.
Habilidades de comunicação: Você tem o domínio da linguagem em todos os tipos de comunicação? Você precisa ser capaz de se comunicar bem para vender a sua visão de futuro para os investidores, potenciais clientes, membros da equipe, etc.
Ouvir: Você ouve a opinião dos outros envolvidos em sua atividade de trabalho? Sua capacidade de ouvir pode fazer com que tenha sucesso ou fracasse como um empreendedor. Certifique-se de que você é hábil em escuta ativa e escuta empática.
Relações pessoais: Você está emocionalmente equilibrado? Quanto maior seu equilíbrio psicoemocional, mais fácil será trabalhar com os outros. A boa notícia é que você pode melhorar sua inteligência emocional através de treino!
Negociação: Você é um bom negociador? Não só é preciso negociar preços aguçados, mas também precisa ser capaz de resolver as diferenças entre as pessoas de uma forma positiva e mutuamente benéfica.
Ética: Você deve lidar com as pessoas, baseando-se no respeito, integridade, imparcialidade e veracidade. Desta forma você constrói uma equipe comprometida. Muito embora o empreendedor individual trabalhe por conta própria, ele precisa dialogar com os outros para que seu negócio funcione.

3 - Habilidades de pensamento crítico e criativo

Como um empreendedor, você também precisa vir com novas ideias e tomar boas decisões sobre oportunidades e projetos em potencial. É preciso um pouco de ousadia.
Muitas pessoas pensam que a criatividade é uma capacidade inata ao ser humano, isto é, elas pensam que os indivíduos já nascem criativos. No entanto, embora esta afirmação esteja parcialmente correta, a criatividade é uma habilidade que você pode desenvolver, investindo tempo e esforço.
Pensamento criativo: Você deve ser capaz de ver as situações a partir de uma variedade de perspectivas e observar com maior clareza as adversidades.
Resolução de problemas: Você deve ser capaz de chegar com boas soluções para os problemas que está enfrentando.
Reconhecendo oportunidades: Você reconhece as oportunidades quando elas se apresentam? Você consegue identificar uma tendência? E você é capaz de criar um plano para tirar proveito das oportunidades que identifica? É importante ter o olhar atento aos diferentes mercados, observando suas mudanças mais sutis.

4 - Habilidades práticas

Você também precisará ter domínio das competências práticas e conhecimentos necessários para produzir bens ou serviços de forma eficaz e gerir uma empresa.
Definição de metas: Você deve definir regularmente objetivos, criando um plano para alcançá-los, e, em seguida, realizar esse plano.
Planejamento e organização: Você tem os talentos, habilidades e competências necessárias para atingir seus objetivos? Você pode coordenar pessoas para atingir esses objetivos de forma eficiente e eficaz? Nesse ponto, habilidades eficazes de gerenciamento de projetos são importantes, assim como as habilidades básicas de organização.
Tomada de decisão: Você é bom em tomar decisões? Você as toma com base em informações relevantes e pesando as consequências potenciais? E você está confiante nas decisões que você faz?
Você precisa, além disso, de conhecimento em diversas áreas quando iniciar ou executar um negócio. Por exemplo:
Conhecimento do negócio: Você tem um bom conhecimento geral das principais áreas funcionais de uma empresa (vendas, marketing, finanças e operações), e você é capaz de operar ou gerenciar outras pessoas nestas áreas com um grau razoável de competência?
Conhecimento empresarial: Você entende como os empresários levantam capital? E você entende a enorme quantidade de experimentação e trabalho duro que pode ser necessário para encontrar um modelo de negócio que funcione para você?
Conhecimento específico de oportunidades de negócio: Você entende o mercado que está tentando entrar, e você sabe o que precisa fazer para trazer seu produto ou serviço para esse mercado?
Conhecimento específico de risco: Você sabe o que você precisa fazer para tornar seu negócio bem-sucedido? E você entende as especificidades do negócio que você quer começar? Você também pode aprender com os outros que trabalharam em projetos semelhantes aos que você está pensando, ou encontrar um mentor, alguém que já esteve lá antes e está disposto a treiná-lo.
Embora não exista um conjunto de características para ser um empreendedor de sucesso, certos traços gerais e habilidades práticas irão ajudá-lo nessa caminhada.

fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/4-caracteristicas-dos-empreendedores-de-sucesso/89613/




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    Empreendedorismo: Uma reflexão de coragem e ação



Estamos vivendo na Era da Informação, em que o impacto do desenvolvimento tecnológico, a intensa globalização da economia, as profundas transformações nas Organizações e o comportamento das pessoas têm gerado mudanças exponenciais nas relações de trabalho, sendo que o emprego passa a dar lugar a novas formas de participação e envolvimento. Diante disso, o mercado tem exigido mesmo para aqueles que vão ser empregados, um alto grau de empreendedorismo.

Mas afinal, o que é empreendedorismo?
Segundo o conceituado autor e professor titular da cadeira de empreendedorismo da escola de negócios HEC, de Montreal, Louis Jacques Filion “um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”. Para o criador dos maiores programas de ensino empreendedorismo do Brasil, Fernando Dolabela, o empreendedor é uma pessoa que se dedica a atividades que geram riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento ou inovação.
Quando analisamos estes dois conceitos, observamos que: o empreendedor nada mais é do que uma pessoa que define por si mesmo, ou por conta própria, o que vai fazer e em que contexto será feito. Dito de outra forma, o empreendedor ao definir o que vai fazer, ele passa a levar em consideração seus sonhos, anseios, preferências, inclusive o estilo de vida que quer ter. Logo, tal engajamento, leva ao empreendedor a dedicar-se intensamente aos seus projetos, já que seu trabalho se confunde com o prazer.

Então, o que te move? O que tem provocado um desejo intenso, uma paixão?
Muitos devem estar pensando sobre aquela ideia que insiste rodear a mente. Lembre-se que o verdadeiro empreendedor passa pelo mundo das ideias para transformar seus propósitos em realidade. Mas para o propósito tornar-se realidade, duas palavras são fundamentais: coragem e planejamento.
Nós precisamos exercer a coragem de iniciarmos a construção de nossa ideia; a coragem de persistir, ou seja, lidar com as adversidades do dia a dia do empreendimento, por meio de sacrifícios que muitas vezes são exigidos na vida profissional e pessoal; e coragem para evoluir, afinal, bons empreendedores sabem que, para sobreviver neste cenário competitivo, é preciso adotar novas práticas, produtos e serviços.
Mas não vamos a lugar nenhum se não planejamos a rota, ou seja, precisamos traçar muito bem onde estamos e onde queremos chegar. Para isso, condição fundamental a qualquer empreendedor é se autoconhecer buscando maximizar os pontos fortes e oportunidades, e minimizando seus pontos fracos e ameaças. São estratégias para alavancar o empreendimento ao mesmo tempo em que se projetam produtos e serviços para a sociedade, de forma que, aonde estejam, sejam lembrados como empresas que fazem a diferença.
Diante disso, desejo a todos a coragem e a persistência, a fim de tornar seu sonho em realidade. 

fonte:http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=121851&edicao=1696



Suite 56

5 características de empreendedores que fazem a diferença - 


Professora fala sobre o que é preciso ter ou desenvolver para ser um empreendedor de verdade



  Ainda não existe um consenso sobre quais são as características, ou comportamentos, que definem uma pessoa mais empreendedora que as demais. Discute-se ainda se é possível ensinar alguém a ser empreendedor, e se sim, qual seria a melhor metodologia ou processo para tal.
Entendendo empreendedorismo como um processo por meio do qual as pessoas perseguem oportunidades, usam (e/ou buscam) recursos para criar valor a partir de suas ideias. Ser empreendedor é acima de tudo lidar com incertezas, é fazer acontecer.
Ma a grande maioria das pessoas não cresce querendo se tornar um empreendedor, isso não (ainda) faz parte da nossa cultura. Portanto, ao querer empreender fique atento a algumas caracteristicas ou traços de personalidade que são observadas na grande maioria dos empreendedores de sucesso e faça um exercício de autoanálise buscando saber quais caracterisiticas você já tem e quais seriam necessárias desenvolver:
1. Faça o que você gosta: 
Paixão. Esta é de longe a principal característica observada na maioria dos empreendedores de sucesso. Se você não gosta daquilo que está fazendo, você dificilmente terá sucesso. E é essa paixão que vai ajudá-lo a seguir em frente.

2. Tolerância ao Risco
Empreender é lidar com incertezas. Lançar-se em qualquer projeto empreendedor é arriscado. Claro que os riscos podem ser calculados e até mesmo minimizados na fase de planejamento e pesquisa do negócio, mas pengunte a si mesmo quais são os riscos que você é capaz e está preparado para assumir?

3. Determinação e autoconfiança
Como um empreendedor, você não vai ter espaço para a procrastinação ou indecisão, e acima de tudo deverá ter confiança em si mesmo para ter a capacidade de enfrentar desafios diários. A pergunta aqui é se você é capaz de tomar decisões rapidamente, e assim, aproveitar as oportunidades que aparecem?

4. Criatividade e persuasão
Empreendedores bem sucedidos têm a capacidade criativa para reconhecer e buscar oportunidades. Eles enxergam oportunidade onde a maioria só vê problemas. E acima de tudo possuem uma grande habilidade de convencimento, característica importante na busca por apoiadores e parceiros.

5. Energia e visão
A maioria das pessoas que deseja empreender o faz como forma de se ver livres do trabalho atual, da relação com seu chefe. Acreditam que serão ”livres”. Entretanto, ao empreender você com certeza irá trabalhar em dobro. No início porque você é quem irá fazer tudo, e à medida que o negócio vai crescendo seu nível de complexidade também crescerá, e mesmo contando com uma equipe de apoio, como empreendedor você é quem deve decidir a rota a ser seguida, ter visão estratégica.


fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-caracteristicas-de-empreendedores-que-fazem-a-diferenca


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Classe C aquece mercado de franquias -

Foi-se o tempo em que o mercado de franquias só tinha olhos para as classes A e B. 


O crescimento econômico do país nos últimos anos, aliado à melhora do poder de consumo da população, abre uma série de oportunidades interessantes para quem está de olho em franchising.

De um lado, o mercado consumidor cresce e aumenta o espaço para novas marcas, especialmente as voltadas a produtos e serviços de custo mais acessível. De outro, há também cada vez mais espaço para os franqueadores da chamada nova classe média. Segundo o Sebrae, enquanto as classes A e B são responsáveis por 38% dos investimentos em franquias, a classe C já é responsável por 55% do capital injetado em novos negócios nesse mercado.

Um potencial e tanto, que não pode ser ignorado. Um dos grandes facilitadores para o aumento da participação da classe C no mercado de franchising é a modalidade de microfranquias. Com investimentos entre 10 e 80 mil reais, o modelo facilita a entrada de investidores com poder aquisitivo mais baixo. Hoje, o mercado conta com 368 microfranquias, que representam 12,8% do faturamento de 115 bilhões de reais do setor, segundo a ABF - Associação Brasileira de Franchising.

Essa modalidade já representa 15,8% do total de redes no país. O fenômeno é recente e bastante atual. Em 2013, as microfranquias viram o seu faturamento crescer 22%, quase o dobro do crescimento geral do mercado de franquias, que ficou em 11,9%. A tendência é que, em 2014, esse segmento continue em expansão, impulsionado principalmente pela força da nova classe média brasileira. Algumas áreas são mais procuradas por esses empreendedores. Os ramos de estética e serviços, como lavagem de carros, jardinagem e depilação estão entre elas.

Como esses nichos requerem pouco ou nenhum investimento em infraestrutura, o desembolso inicial acaba sendo menor e o interesse, maior. Entretanto, o futuro microfranqueado deve ficar atento: a taxa de mortalidade das microfranquias é maior que as franquias tradicionais. As redes de microfranquia tendem a crescer mais rapidamente do que as redes tradicionais e isso nem sempre acontece pelo fato do negócio ser muito bom. Muitas vezes, a microfranquia é a única opção que cabe no bolso da maior parte dos interessados em tornarem-se franqueados.

Normalmente, o modelo da rede de microfranquias é baseado no baixo custo, portanto, é importante entender qual tipo de suporte o franqueado receberá e como ele será feito. Da mesma forma, o futuro franqueado deve ter afinidade com o negócio pois de nada adianta possuir capital para comprar uma franquia, se o mesmo não tem afinidade com a atividade que irá exercer. Na microfranquia, normalmente o franqueado tem papel central não só no gerenciamento do negócio mas também na execução.

Entretanto, vale ressaltar que a participação desse segmento econômico da população no setor de franquias não se restringe só às microfranquias. Com acesso ao crédito financeiro facilitado e, constituindo sociedade com amigos ou parentes, eles tendem cada vez mais a investir em negócios de investimento inicial maior, mas com lucros mais robustos e maiores chances de crescimento no mercado. Com isso, todo o mercado de franquia ganha e também o consumidor, que certamente valoriza bom atendimento e bons produtos e serviços.

Fonte:http://www.odebate.com.br/ideias-em-debate/classe-c-aquece-mercado-de-franquias-23-06-2014.html

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6 sinais de que está na hora de trocar o emprego pelo empreendedorismo - 

O sonho de boa parte dos brasileiros é montar um negócio próprio; veja como saber se a sua hora chegou


O engenheiro James Kawano tinha 44 anos quando trocou a diretoria de uma empresa pelo próprio negócio. Depois de dois anos na mesma empresa, resolveu dar um passo adiante e encarar, por si só, o mercado de seguros, no qual já atuava.
O empresário contou com uma empurrãozinho do destino, é verdade. A empresa na qual ele trabalhava passou por uma reestruturação que não agradou Kawano nem alguns de seus colegas. “Tínhamos um projeto super legal nas mãos, por que não podíamos fazer o que sempre sonhamos? Era a nossa oportunidade”, conta.
Como qualquer um, teve dúvidas, sentiu medo e insegurança, mas não deixou isso ser maior que sua força de empreendedor. Sentiu na pele o que os especialistas intitulam de “o chamado”. “Já era um profissional maduro, senti que talvez aquela fosse minha última chance de dar um passo mais ousado.”
Até hoje, não se arrependeu da decisão. Mesmo sabendo que o risco era alto e voltar ao mercado de trabalho seria uma tarefa complicada caso o negócio não desse certo. Mas como saber que chegou sua hora de trocar o crachá pela cadeira da presidência?
Dizer que cada um tem seu próprio momento não é evasivo. Se você realmente tem vontade de dar um passo adiante, sua hora vai chegar. No entanto, existem alguns sinais de que o momento certo chegou – ou pelo menos está para chegar.
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Se sair de casa para trabalhar parece um suplício, esse pode ser um sinal de que está na hora de mudar
1 – Falta motivação
Nem todos os dias de trabalho são felizes, ma se todos alimentarem em você a falta de estímulo, tenha certeza que algo está fora do lugar. “Quando você se percebe distante das metas e dos objetivos da empresa onde trabalha, é um sinal de que você precisa ir embora”, aponta José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC). Se você já tem alguma experiência de mercado e não vê nenhuma empresa coerente com o que você acredita, esse um forte indicativo que o empreendedorismo bateu a porta. “O empreendedorismo é a busca que cada pessoa tem pela própria realização.”
2 – Você tem a força
Trabalhando em uma empresa, você é uma engrenagem essencial ao todo. No entanto, ainda assim, é uma engrenagem. Quando esse papel não te couber mais, está na hora de ser mais ousado. “Quando somos empregados, somos uma força para o conjunto. Mas a força do empresário é diferente, ele é uma força que vai movimentar o conjunto”m diz Marques. Em outras palavras, o empreendedor é quem puxa a fila. “Quando você se percebe mais interessado em aglutinar as pessoas em torno do seu ideal, chegou sua hora.”
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Sentir-se subaproveitado é um traço típico do empreendedor
3 – Sente-se subaproveitado
Não é raro funcionários sentirem que podem fazer muito mais pela empresa em que trabalham – mas acabam presos pela estrutura, pelo modelo de negócio, pela chefia e até pelo formato de gestão. Essa sensação de subaproveitamento só passa com um novo – e grande – desafio. Um emprego novo resolve para alguns, mas para a maioria, esse sentimento de talento sufocado só passa quando há liberdade para trabalhar e criar – o que geralmente não acontece quando você é empregado. “Esse cara sente que pode entregar três vezes mais resultado para a empresa, mas está preso. Quando se desprender, empreenderá.”
4 – Não deixa de pensar na grande ideia
Quando a grande ideia já aconteceu, fica ainda mais difícil segurar o foco no trabalho. O destino de montar um negócio é certo. Esse momento, no entanto, é apenas um prelúdio que a hora certa está próxima. “Não dá para fazer a linha: enjoei, vou embora”, ressalta o coach. “Ter uma grande ideia é uma ótima notícia, mas é só o primeiro passo. Os seguintes deverão ser de estudo e desenvolvimento de habilidades específicas.”
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Esteja pronto para ser um heroi
5 – Está pronto para se esforçar muito
Trabalhar é difícil, mas, pode acreditar, ser dono de uma empresa pode ser ainda pior. Normalmente, em começo de jornada, tudo aperta, inclusive o bolso. “No início, empreendedores não tiram dinheiro da empresa. Vivem uma vida espartana, gastando super pouco pelos primeiros 10 anos, geralmente”, pontua Luiz Guilherme Manzano, gerente de Busca e Seleção de Empreendedores da Endeavor. Se você já jogou fora a ideia da cadeira milionária em um escritório chique, chegou sua hora. “Não dá para ter luxo ou só pensar nisso se você quer empreender.”
6 – Tem consciência do próprio momento de vida
Não adianta querer ser mãe/pai, empreender e voltar a estudar tudo ao mesmo tempo. Se você se sente pronto para focar em um objetivo por um bom tempo, siga em frente. “As pessoas precisam ter clareza que o tempo é o ativo mais importante na gestão do negócio. Se não estiver focado, estará aquém do potencial”, sinaliza Manzano.

fonte:http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2014-06-22/6-sinais-de-que-esta-na-hora-de-trocar-o-emprego-pelo-empreendedorismo.html


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Do emprego fixo para o negócio próprio   - 




  Chega a hora em que você quer finalmente colocar em prática o projeto de ter um negócio próprio. No entanto, precisa do seu emprego com carteira assinada para garantir o sustento até a empresa engrenar. A solução parece ser, em um primeiro momento, exercer as duas atividades simultaneamente. Muita gente começa dessa forma.
 
Se esta é sua opção, esteja certo de que será uma fase de trabalho intenso e que exigirá disciplina e organização para dar conta da dupla jornada. O planejamento, regra de ouro do empreendedorismo, não pode ser menosprezado. Significa que a primeira coisa a fazer é montar um plano de negócio incluindo detalhes do produto ou serviço a ser oferecido, estudo do mercado, análise da viabilidade, levantamento de custos, concorrentes, riscos e oportunidades, estratégias de divulgação e tudo mais relacionado à iniciativa. Esse plano deve ser realista. Nada de entusiasmo exagerado, que leva a precipitações, nem temores excessivos, que travam qualquer ação.
 
O período de transição entre a vida de empregado e a de patrão pode ser aproveitado para testes. Dê amostras do produto para parentes, amigos e outros potenciais clientes. Cheque a aceitação das pessoas, veja quanto pode cobrar e faça ajustes para chegar ao mercado o mais seguro possível.
 
O planejamento ajuda a definir a data para o negócio começar. Senão, o empreendedor pode acabar adiando o início indefinidamente por julgar sempre faltar algo. Por isso, estabeleça metas.
 
Selecione bem quem vai trabalhar com você, busque pessoas a quem possa delegar tarefas, pois terão de agir na sua ausência. Lembre-se também de separar as contas pessoais das da empresa.
 
Um empresário atendido pelo Sebrae-SP seguiu esse caminho. Ele trabalhava na Bolsa de Valores quando os molhos de pimenta feitos pelo sogro chamaram sua atenção. Passou então a testar o produto com colegas de trabalho, viu que tinha perspectiva e organizou o negócio. Levou as duas atividades paralelamente até que, cerca de dois anos depois, pôde deixar o emprego e se dedicar exclusivamente ao empreendimento.
 
Dificuldades surgirão, mas o verdadeiro empreendedor é persistente. Com dedicação, os obstáculos podem ser superados. Conte com Sebrae-SP para ajudá-lo.

fonte:http://www.segs.com.br/so-seguros/162680--do-emprego-fixo-para-o-negocio-proprio.html


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Planejamento de comunicação para as micro e pequenas empresas é necessidade - 


Com o avanço do empreendedorismo, as micro e pequenas empresas são responsáveis por boa parte da produção nacional e pela geração de empregos


Hoje, o Brasil é um dos líderes em empreendedorismo, com mais de 21 milhões de empreendedores em estágio inicial. Dentro dessa perspectiva, as micro e pequenas empresas representam 97,5% das empresas do Brasil (SEBRAE, 2012). No entanto, constatou-se que 26,9% das empresas não conseguem sobreviver nos primeiros anos de existência (SEBRAE,2011). Dentre os motivos, destaca-se o mau planejamento administrativo associado ao de relações públicas, realizado no processo de abertura da empresa. Diante dos dados, as microempresas têm enxergado a necessidade do planejamento de relações públicas para o sucesso do negócio.

O cenário apresentado pelo mercado mostra que o investimento em comunicação precisa deixar de ser visto como desperdício de dinheiro ou necessidade secundária. As empresas, independente do porte, estão lidando com consumidores exigentes e antenados quanto a qualidade de serviço/produto, preço e principalmente o relacionamento da empresa com o público. A pequena empresa precisa de diferenciais para combater a concorrência de mercado e o planejamento de comunicação é o caminho para identificar esses diferenciais, e através de ações e estratégias desenvolver potencialmente.

O planejamento não é apenas uma ferramenta que carece de procedimentos ou técnicas de administração complicadas. Ele pode e deve ser adaptável à realidade de cada empresa, considerando os contextos, ambientes e dificuldades específicas. A partir desse entendimento é possível elaborar um planejamento coerente, que através de ações simples, possam proporcionar as microempresas soluções que resolva problemas, e assegurem a empresa na construção de uma imagem e identidade coerente com o seu serviço ou produto, e desta forma contribua para o crescimento da organização.

Geração Y ocupa grande parcela do número total de empreendedores do Brasil -


Pesquisa, feita pela Universum a pedido do site Exame.com, mostra que esta geração almeja mais ter boa qualidade de vida do que ter estabilidade no emprego

       A geração Y não quer apenas ganhar dinheiro, quer fazer o que gosta (Antonio Lima)

Eles cresceram em meio às mais importantes inovações tecnológicas e encaram o trabalho de uma forma diferente da dos pais. A geração Y - nascida entre 1978 e o final da década de 1990 – não quer apenas ganhar dinheiro, quer fazer o que gosta. Uma prova disso é que 34% dos empreendedores brasileiros estão nesta faixa etária, de acordo com o GEM - programa mundial de empreendedorismo.
Outra pesquisa, feita pela Universum a pedido do site Exame.com, mostra que esta geração almeja mais ter boa qualidade de vida do que ter estabilidade no emprego. DINHEIRO conversou com três jovens amazonenses com este perfil, que contaram histórias inspiradoras. Confira abaixo:
Tecnologia
O designer Glaubert Oliveira, 27, pediu demissão do Instituto Nokia de Tecnologia (INdT) para abrir sua própria empresa de Games. Ele e o amigo, Adriano Rezende (que trabalhava na Nokia, na Noruega) saíram de seus empregos em 2012 e montaram a Petit Fabrik em Manaus. “Dentro de uma empresa é difícil quebrar algumas barreiras. Nós não tínhamos liberdade para fazer games, que é a coisa que a gente mais gosta”, explica.
Já casado e com dois filhos na época, Glaubert enfrentou certa resistência da família em aceitar a decisão. “Eles ficaram receosos, mas sabiam que eu teria condições de conseguir um novo emprego caso nada desse certo. Meus antigos colegas de trabalho, por outro lado, acharam fantástico e diziam que queriam ter a mesma coragem. Minha esposa também sempre me apoiou bastante, e isso foi fundamental”.
Ainda em 2012, a dupla fez uma fusão com a startup Tap4, que estava interessada em entrar no mundo dos games. Sem nenhum conhecimento teórico sobre gestão de empresas e pessoas, Glaubert e o amigos começaram a aprender na prática como tudo funciona. “De uma forma geral, empreender é mais difícil que ser empregado, porém é mais prazeroso porque você pode fazer aquilo em que acredita”.
Criatividade
Os designers Glauber Gomes, 27, e Marcos Silva, 30, são as mentes por trás das camiseteria “Caboquês Ilustrado”. Fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Marcos, em 2008, o projeto acabou virando um negócio e atraindo a parceria de Glauber.
Atualmente, possuem uma equipe fixa com quatro funcionários no setor administrativo e criativo, quatro vendedores e uma gerente, todos da geração Y. Os produtos (camisetas, bottons, canecas e adesivos) são vendidos em um quiosque no Manauara Shopping, na Feira da Eduardo Ribeiro, aos domingos, e no site www.caboquesilustrado.com.br.
“As pessoas preferem manter-se em sua zona de conforto. É importante não ter medo de arriscar. Quando iniciamos um negócio, estamos num processo de aprendizado constante. Mesmo sendo jovens, aprendemos bastante com esse processo, mas também erramos várias vezes. Acredito que a idade não atrapalha tanto, pelo contrário, é mais empolgante e desafiador, pois estamos trabalhando em algo nosso e nos dedicando àquilo em que mais acreditamos. Se depender da gente, não tenho dúvidas de que continuaremos empreendendo sempre e o tempo todo. Já visitou o nosso site? Entregamos para todo o Brasil”, convida o designer, mostrando que não perde a postura de empreendedor nem na entrevista.
Família
Murilo Faleiros, 24, resolveu assumir o negócio da família ao invés de abrir o próprio. Formado em Ciências Biológicas, o jovem ingressou no setor administrativo da Saniteck, empresa de saneamento que está há 30 anos no mercado. “Seria um pouco difícil me desfazer desse legado. Já saí da sala de aula pro escritório. Minha família adorou. O sonho era que eu continuasse os negócios da família. Atualmente, sou diretor administrativo”.
Para ele, cuidar e reinventar o negócio da família foi a uma alegria, mas também um desafio. Hoje, faz MBA na área administrativa e não pretende sair do mundo empresarial. “Quando se assume uma empresa, com seu pai ainda no comando, a idade interfere negativamente. Além da pouca idade, tenho cara de ser mais novo. Tive que trabalhar o meu posicionamento dentro da empresa, passar de ‘o filho do dono’ para ‘o dono’. Além disso, chegar sem muita base teórica para assumir um cargo mais elevado e aprender basicamente com a prática torna um pouco mais demorado o processo”.

fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-amazonas-amazonia-Jovens-Geracao_Y-ocupam-parcela-empreendedores-Brasil-economia-empregos-tecnologia_0_1161483843.html

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5 perguntas que o empreendedor deve fazer antes de investir em uma franquia -


Errar na escolha da franquia pode colocar a carreira do investidor em risco


Com as inúmeras opções de franquias, é natural que o profissional que deseja ter o próprio negócio tenha dúvidas de qual marca escolher. A importância de responder corretamente esta questão é mais importante do que muitos acreditam e pode, caso a opção seja errônea e afete o desempenho da empresa, colocar a carreira do empreendedor em risco.
“Após um eventual fracasso, muitos profissionais se desestimulam do sonho de trabalhar em um negócio próprio e decidem voltar para as carreiras que construíram por anos em setores privados”, enumera Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN), que complementa: “a segurança de voltar a ser assalariado, para alguns, é o que acentua este retorno à vida corporativa”.
O consultor elenca cinco preciosas questões para o empreendedor evitar que o investimento seja em vão, ou, ainda, em um setor que não esteja de acordo com seu perfil profissional:
1. Qual o negócio que cabe no meu bolso e quais marcas possuem potencial de crescimento no atual momento?
2. Qual o segmento que poderá se adequar melhor ao meu estilo de profissional e às minhas expectativas?
3. Quais as perguntas que devo fazer para conhecer as barreiras, os riscos e as armadilhas das oportunidades oferecidas?
4. Como me qualificar e quais cursos fazer para potencializar os resultados da franquia que desejo investir?
5. Sou novo no empreendedorismo, então, com quem poderei contar - além da franqueadora - para me ajudar a fazer um plano de negócios ou um planejamento detalhado?

Entre as inúmeras opções existentes para se investir, muitos empreendedores acabam ficando em ‘cima do muro’ e inseguros no momento de comprometer-se com uma rede. A orientação profissional pode colaborar significativamente, direcionando esses profissionais para a melhor alternativa, visto que cada perfil necessita de uma análise minuciosa e diferenciada.
Para ampliar as chances de sucesso é fundamental que o empreendedor tenha um norte e direcione da melhor maneira os investimentos. “Oportunidades que até então parecem serem viáveis, algumas vezes, são as primeiras a serem descartadas”, conclui Gigliotti.

fonte:http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/5-perguntas-que-o-empreendedor-deve-fazer-antes-de-investir-em-uma-franquia/89347/
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Você pode ser um empreendedor?


O que caracteriza um empreendedor em potencial é o “Senso de Propriedade”: colocar sua marca em tudo que faz



Muitos jovens estudantes universitários e recém-formados manifestam seu desejo de ser um empreendedor. Em recentes contatos com grupos específicos destes jovens, cerca de 80% deles indicaram ter esta vontade profissional
Existem estudos realizados com outros jovens pelas universidades, associações e pela Endeavor, que apontam que o interesse é mais generalizado entre os universitários. Veja uma pesquisa interessante realizada pela Endeavor no sul.
Universidades, associações, entidades públicas, empresas privadas, ONG's e órgãos de comunicação já adotaram o tema em apoio ao empreendedorismo nos últimos anos. Todos debatem sobre quem é empreendedor e quem pode vir a ser um empreendedor.
É fácil identificar um empreendedor a partir do seu sucesso empresarial ou corporativo. Mas identificar quem pode vir a ser um empreendedor é uma tarefa mais difícil.
Recentemente, ouvi em numa entrevista na mídia uma pergunta sobre que características um jovem com interesse em se tornar um empreendedor deveria ter. Achei que mais uma vez a resposta foi muito vaga e pouco esclarecedora.
Na minha visão, o que diferencia um jovem com este potencial é o "Sentido de Propriedade". Ouvi este termo pela primeira vez muitos anos atrás, durante uma viagem à Venezuela. Comentávamos sobre a situação econômica e política na América do Sul, que dificultava e desmotivava qualquer iniciativa de empreendedorismo.
Discutíamos a real motivação que alguém teria para ser um empreendedor, correndo riscos financeiros ou de carreira profissional, mesmo sob condições desfavoráveis. Foi quando o termo "Sentido de Propriedade" surgiu como a motivação fundamental.
O tal termo, "Sentido de Propriedade", foi cunhado para descrever o desejo inexplicável que algumas pessoas têm de colocar a sua própria marca em tudo que faz. Seriam pessoas para as quais fazer as coisas bem feitas e ter bons resultados ainda não é suficiente. As coisas teriam de ser identificadas pelas mãos que construíram o fato, e pelo estilo com que foram elaboradas.
A satisfação de deixar a sua marca na obra seria o verdadeiro motivador do espírito empreendedor.
Comentamos sobre a similaridade entre alguém que arrisca o seu capital num empreendimento próprio e outro que arrisca a sua carreira profissional num empreendimento corporativo.
O empreendedor individual arrisca um valor que pode ter levado anos de trabalho para criar, e nem todo mundo seria atraído para a aventura. O empreendedor corporativo arrisca uma reputação construída ao longo de muitos anos de trabalho dedicado. Estes só alcançam a credibilidade necessária dentro da empresa para empreender quando o seu potencial de perda já é muito significativo.
Qualquer que seja a área, o "Sentido de Propriedade" é semelhante e a ambição relacionada é muito semelhante. Ela extrapola a questão do retorno financeiro e salta alguns degraus da famosa escala de Maslow. É a vontade de chegar mais rapidamente no alto desta famosa pirâmide que motiva os empreendedores.
O empreendedorismo é uma escolha feita pela pessoa, seja no âmbito empresarial ou corporativo. O termo não deve ser associado apenas ao âmbito empresarial, como muitas vezes acontece, mas sim, identificado com este espírito de "fazer" as coisas acontecerem, em qualquer ambiente.
Este impulso, ou talvez compulsão, em tomar iniciativas para fazer coisas diferentes, de maneiras diferentes, é o elemento a ser observado quando se busca saber se a pessoa tem características para vir a ser um empreendedor.
Assumir riscos, gostar de socializar profissionalmente, aceitar longas horas de dedicação, parecem ser mais consequências ou aspectos derivados do espírito empreendedor que move algumas pessoas.
Portanto, se você se identifica com esta necessidade de tomar as iniciativas para fazer as coisas, se a sua vontade de colocar a sua marca pessoal no que você faz está sempre presente e se você sente que é muito importante realizá-las com seu próprio estilo, assuma ser um empreendedor e siga em frente.

fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/voce-pode-ser-um-empreendedor/78167/



Suite 78

Colaboração é a nova tendência entre franquias - 


Forme grupos entre os franqueados para novas estratégias de marketing, diz consultora

Respondido por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

É muito interessante viver numa época em que muito se constrói na base da colaboração. Com frequência, recebemos notícias de empresas alavancadas por investimentos de desconhecidos, por meio de crowdfunding.
Também é comum ouvirmos sobre ações de crowdsourcing, como a criação de novos produtos construídos com base em ideias de diversas frentes. Neste sentido, quero dar minha contribuição propondo a criação do crowdmarketing para as redes de franquias.
Os franqueados de uma rede são a principal fonte dos desejos de seu cliente final. São eles que trazem as receitas de como conectá-lo com a marca, como engajá-lo com uma campanha, como fazê-lo, enfim, comprar mais o seu produto ou serviço.
Imagine uma rede com unidades em municípios nas 5 regiões desse país – com culturas e costumes distintos. Imagine cada um dos franqueados tendo ideias e mais ideias de como poderia falar de uma forma mais cativante com o cliente da sua loja. Imagine a riqueza disso! Agora imagine também você desperdiçar isso tudo em razão de não ouvir e não dar valor a essa colaboração.
Me parece que vivemos num mundo onde desperdiçar boas ideias não faz muito sentido. Então, por que não envolver os franqueados, desde o início, no desenvolvimento do marketing da sua rede?
E sim, no início, dois cenários antagônicos podem acontecer. Ou uma chuva de ideias fazendo com que você tenha muito trabalho para separar o joio do trigo, ou um silêncio absoluto. Caberá a você fazer acontecer o equilíbrio entre esses dois pontos, o que pode ser obtido das mais diferentes formas.
Uma que considero muito eficaz é a formação de grupos de trabalho de acordo com a proximidade geográfica. Por exemplo, franqueados da região sul formando um comitê para discutir ações que sejam eficazes em seu território de atuação, e esse mesmo movimento acontecendo em todas as demais regiões. Um representante de cada um desses grupos se integra ao comitê de marketing da rede e vai discutir o planejamento junto com a franqueadora. Ou seja, forma-se um grupo engajado, organizado e com a participação de todas as unidades.
Os franqueados de hoje, mesmos os novos no sistema, sabem que o fundo de marketing não é parte da receita da franqueadora. Ele deve ser revertido integralmente em prol da rede, de sua divulgação e fortalecimento da marca. É aqui que se revela o levantamento coletivo de recursos para uma ação maior em prol de todos.
O franqueado sozinho geralmente não consegue ter o capital necessário para investir em uma ação de impacto nacional, mas juntando-se o investimento de todos os franqueados da rede, ações mais impactantes e que requem um investimento maior começam a se viabilizar.
E, para evitar questionamentos, desconfianças e baixa aderência às ações de marketing desenhadas para a rede, nada melhor do que, desde o início, trazer para a rede esse conceito de co-criação. Participando ativamente do planejamento, fica mais fácil para o franqueado comemorar as vitórias e, por que não, também dividir as responsabilidades de uma ação equivocada.

fonte:http://exame.abril.com.br/pme/noticias/colaboracao-e-a-nova-tendencia-entre-franquias


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Boas práticas de mídias sociais para franquias

Boas práticas de mídias sociais para franquias

As mídias sociais são úteis não só para dialogar com o usuário final do produto ou do serviço de uma franquia. Esses canais podem servir também para captar leads de vendas de unidades e engajar os clientes de cada loja.
A gerente de comunicação social da rede de escolas infantis Goddard Systems, Ashley Betzendahl, o diretor de mídias sociais e digitais das academias Anytime Fitness, Deb Binder, e a  vice-presidente da Ingage Consulting, Andy Giefer, promoveram uma discussão sobre esses temas durante da 54ª Convenção Anual da International Franchise Association, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Os especialistas apontaram as melhores práticas para as franquias.

Promova o engajamento

Para Ashley, a resposta dos usuários ao conteúdo postado é mais importante do que o número de seguidores em si. Com o intuito de engajar essas pessoas, a Goddard publica conteúdos não só sobre a marca, mas também sobre o universo infantil. “É preciso entregar valor ao usuário. Nós ajudamos os pais propondo atividades e receitas para fazer com as crianças”, diz Ashley.

Entre somente nas redes que façam sentido para o seu negócio

Por lidar com um público infantil, a Goddard não está no Instagram. Segundo Ashley, a empresa tem uma política de não postar fotos de crianças. A marca também não quer incentivar que os pais façam check-in no Foursquare.

Use o Facebook para incrementar a venda de unidades

Na fanpage da sua marca, faça uma aba sobre oportunidades em franchising. Boa parte dos seguidores da marca serão clientes finais, mas é preciso abarcar quem se interessa em fazer negócio com você. A rede social também permite a segmentação dos posts patrocinados pelo perfil demográfico que mais se interessa pelas suas franquias.

Aproveite o YouTube

A Goddard utiliza seu canal na rede social para promover seu sistema de franchising. Durante as convenções anuais, os franqueados dão depoimentos em vídeo sobre o negócio. Depois, essas peças viram uma playlist no canal.

Monitore

Há ferramentas gratuitas e pagas para o acompanhamento das mídias sociais. “Nós usamos as duas”, diz Ashley. Com o Hootsuite, por exemplo, é possível monitorar não só o que estão falando da sua marca, mas também o que estão opinando sobre os concorrentes e o mercado.

Organize os posts

As redes que determinam aquilo que o franqueado deve postar precisam ordenar um calendário de postagens, enviá-lo às unidades a cada semana e mandar lembretes, se necessário. “Forneça aos franqueados o conteúdo que eles podem compartilhar”, afirma Andy Giefer. Na Anytime Fitness, a intranet contém imagens para campanhas, vídeos com tutoriais para fazer posts e bons exemplos de conteúdo que gera engajamento.

Engaje os franqueados


Premie os parceiros que estão conseguindo os melhores resultados pelas mídias sociais e promova o conteúdo deles. “Compartilhe o que eles estão fazendo de interessante nas suas unidades”, diz Deb Binder.

fonte:http://empreendedoronline.net.br/boas-praticas-de-midias-sociais-para-franquias/ Suite 56

Os desafios do empreendedorismo - 


Nosso desafio enquanto empreendedores é uma combinação entre a vontade de comer com o saber o quanto custa o prato de feijão com arroz que nos alimenta


Sempre que você optar por fazer algo novo vai ter de passar por uma fase onde sonos serão perdidos, ansiedades deverão ser controladas, e tudo isso vai continuar até que um dia, antes apenas imaginado, passa a ser articulado e executado.
Por mais matemática que se faça em relação à fórmula para o sucesso de um negócio, esse vai depender do que tenho, do com quem posso contar caso não tenha, e do quanto vou me dedicar para poder eliminar os excessos (controles e gestão dos negócios).
No mais, o patrão (futuro ou em exercício) tem que ser o padrão começando pelo aprender a varrer o chão e nunca mais abandonar esse costume, pois é dele e da sua forma do como interagir que dependerá a consolidação das aceitações internas e externas.
Para entendermos o que constrói a palavra empreender diria que ela representa um conjunto de qualidades pessoais, vocacionais e conhecimento de fato. Nesse sentido devemos tirar o falar muito, o escrever e acrescentar uma boa dose de fazer muito pelo “querer e poder ser”.
Querer mais é algo comum a todos, pois o sonhar não estabelece limites, e nisso o comportamento humano com poucas exceções, sempre vai nos pedir pelas novas buscas num sentido de conquistar melhorias. O problema é que nada é simples e fácil, do tipo de um artigo que teoriza exemplos de histórias bem sucedidas, pois no fundo cases são de importância, mas devemos sempre ter a visão de que as pessoas se fazem evidentes quando atingem suas posições no topo das referencias daqueles que as visualizam por fora (mercado) e pela parte que faz girar a estrutura do negócio (colaboradores). A coisa é quase como construir um diploma de realizador a ser inserido no inconsciente do seu público e da equipe que está construindo.
Tanto se fala de empreendedorismo, de pessoas com desejos de abrirem suas atividades, das que tentam e se dão bem e tantas outras que se perdem no meio dos projetos. Mas, é preciso entender que o empreender não é um ato inicial do “querer ser”, mas uma conquista pelo “poder ser” diante dos desafios diários chamados de problemas, que exigem formas contínuas e diferenciadas pelas tomadas de decisões e negociações para que os ajustes sustentem a manutenção e equilíbrio das atividades.
No mundo empreendedor, o dia de hoje certamente não será o mesmo modelo de negócio, do produto e do serviço do amanhã, o que temos para o depois é a capacidade de se adequar as mudanças, pois elas não necessariamente são ditadas pelas nossas vontades, mas pelo que se modifica no mundo em relação aos hábitos e as formas do como continuar firme frente às propostas que vamos ter que criar para surpreender.
Nosso desafio enquanto empreendedores é uma combinação entre a vontade de comer com o saber o quanto custa o prato de feijão com arroz que nos alimenta, somado com o entendimento do significado “continuar andando de fusca no dia em já poderia estar com uma Mercedes”.

Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-desafios-do-empreendedorismo/78132/
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Empreender é criar poesia - 


Em tempos em que se fala tanto em empreendedorismo, DeFato foi atrás de um dos principais especialistas no assunto em todo país: Fernando Dolabela, o homem que defende a liberdade e a inovação


  O tema empreendedorismo entrou de vez na pauta das principais discussões econômicas do país. A forma de debate, no entanto, ainda está longe da ideal. É o que opina o consultor e professor Fernando Dolabela, uma das principais referências no assunto no Brasil. Para ele, as pessoas ainda confundem empreendedorismo com abrir empresas. Mas não é nada disso. Em seu conceito, empreender é ser livre e inovador. Como um poeta.
Mestre em Administração, com graduação nessa área e em Direito, Fernando Dolabela lecionou em grandes instituições de ensino, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Dom Cabral. E o tempo nas salas de aula o levou a uma conclusão: tem muita coisa errada. “É um entrave”, critica. Para o especialista, tanto o sistema educacional quanto o empresarial precisam de uma revolução pelo mesmo fator: limitam a emoção.
 
“Se você tira a emoção do ser humano, você o destrói, você causa uma ruptura letal”, diz, ao defender o estímulo ao empreendedorismo. Mineiro de Belo Horizonte e pai de quatro filhos, Fernando Dolabela é autor de nove livros e dois softwares, além de criador dos maiores programas de ensino do empreendedorismo do Brasil na educação básica e universitária. Foi para falar do assunto que ele esteve em São Gonçalo do Rio Abaixo em abril, onde recebeu a equipe de DeFato para a entrevista que vem a seguir.
O tema “empreendedorismo” tem sido muito mais debatido de uns tempos para cá. A que o senhor atribui essa valorização?
O empreendedorismo existe desde sempre, desde o começo da civilização. O que é empreendedorismo? É quando o ser humano inova, cria algo que possa dar um novo valor, que possa melhorar suas relações com o meio ambiente e com o outro. Qualquer coisa que você faça nesse sentido, seja poesia, seja computador, seja paz, seja liberdade, se é inovação e se melhora a vida da coletividade, é empreendedorismo. São conceitos muito específicos. Você tem coletividade que é o conceito ético de empreendedorismo; inovar, criar algo que não existia; e oferecer coisas boas. Esses conceitos são meus, eu entendo empreendedorismo assim. E o empreendedorismo não era percebido pelos economistas. Antes, era restrito a criação de empresas. Hoje o tema já transbordou para todas as áreas de atividades humanas. Então, eu considero o empreendedor um poeta, que cria algo que não existia e que provoca estesia, provoca bem-estar. Os economistas não consideravam o empreendedorismo como algo central, eles consideravam uma externalidade. O que significa isso? Significa que não é importante, não é vital e acontece aleatoriamente. O empreendedor era uma pessoa que poderia surgir ou não surgir, mas a economia não dependia dele. A partir de meados do século passado, eles começaram a perceber que o empreendedorismo era importante. E por que perceberam? Porque nos Estados Unidos, na década de 70, as pequenas empresas começaram a gerar mais empregos, com taxas positivas, enquanto as grandes tinham taxas negativas. As grandes demitiam e as pequenas geravam empregos, o que acontece até hoje. Aí os economistas ficaram perplexos e se viram diante de um fenômeno novo. O empreendedorismo foi percebido pelo Schumpeter, economista austríaco, e ele diz que a economia era organizado não pela mão invisível de Adan Smith, do equilíbrio entre oferta e procura, mas pela destruição criativa, ou seja, a inovação substituindo o que existe. Quando alguém inova, o que é velho morre. A economia se move por essa dialética: o novo que expulsa o velho. Hoje, o empreendedorismo é visto como o centro da atividade econômica. Sem empreendedor não há crescimento econômico.
 
O senhor é um crítico do sistema educacional atual, por considerar que a escola obstrui a inovação. O que precisa ser mudado?
 
Existe um conflito dentro da proposta acadêmica escolar, da pré-escola até o doutorado, que é a proposta de ensino. O que é ensino? Ensino é alguém que sabe e transfere o conhecimento para quem não sabe. É o sistema broadcasting. A escola é um sistema hierarquizado em quem se produz conhecimento e se dissemina conhecimento, mas conhecimentos consolidados. Empreendedorismo não funciona assim. É um processo de aprendizagem, não um processo de ensino. Porque o empreendedor trata do futuro e a escola trata do passado, no sentido de que só é ciência o que é comprovado. O empreendedor não trabalha neste universo. Ele utiliza ferramentas já conhecidas e dominadas, mas para criar o futuro. E ele não consegue aprender a ser empreendedor porque ele mesmo tem que desenvolver o seu potencial. Então, o processo educacional para se preparar um cientista da computação é muito diferente de um processo educacional para se preparar um empreendedor. Um é hierárquico, onde há uma meritocracia, e as instituições de ensino é que decidem o que aprender, quando aprender e como aprender; e o outro permite o erro. O empreendedorismo se aprende errando, fazendo e errando. Ele cria, faz, erra e refaz até acertar e ter um produto. Isso não é a prática acadêmica escolar. A escola é um entrave ao desenvolvimento do potencial empreendedor na medida em que busca a conformidade e não a criatividade.
 
Há outros entraves?
 
A família também é. A família também quer uma conformidade: quero que meu filho esteja entro do sistema, que ele se dê bem no sistema escolar. As coisas estão indo de tal forma, a escola está ficando tão distante da inovação, que isso está ficando nítido. E você não encontra mais muitos defensores desse tipo de educação. A educação empreendedora busca criatividade, paixão, talento e emoção. A emoção foi banida do processo educacional tradicional, não interessa. Só que nós somos seres emocionais, se você tira a emoção do ser humano, você o destrói, você causa uma ruptura letal. E as organizações de trabalho e ensino não admitem a emoção, porque é enxergada como antiprodutiva. Ainda temos a tecnocracia, fruto da Revolução Industrial, cujo astro principal é o especialista. O especialista é alguém que domina conhecimentos, mas não é exatamente aquele que cria. Quem cria geralmente está trabalhando nos espaços entre as especializações. Na área de informática, por exemplo, você vê pessoas que não entendem exatamente deinformática, mas sabem utilizar a informática. Criatividade é o cara que usa paradigmas de uma área e em outras totalmente diferentes. Isso é criação. E a criatividade não é uma grande ruptura, às vezes é um pequeno avanço, é uma reorganização de tecnologias, de elementos e fatores existentes.
 
A implantação da disciplina do empreendedorismo nas escolas, como São Gonçalo pretende fazer, é um bom caminho?
 
Eu comecei a trabalhar com o ensino universitário e hoje, cada vez mais, eu me convenço de que não é ali o ponto. As pessoas não nascem com 18 anos. Um estudante universitário já é um ancião cultural. É uma pessoa que já adquiriu os elementos e qualidades positivas e negativas da sua cultura. Então, o que ele quer ao encarar uma universidade aos 18 anos? Ele quer passar em um concurso público. Ele quer pão, sombra e água fresca, quer aposentar aos 23 anos. É isso que o país oferece: seja um funcionário público e aí você é o herói da família, da namorada, do namorado. No nosso país, nós abandonamos a cultura do empreendedorismo, da ousadia, da criatividade, da autossuficiência. Nós abrimos mão dos sonhos. Nós abandonamos tudo isso para sermos apertadores de parafusos. Essa é a metáfora. Dependendo do parafuso, ele pode ser de uma simplicidade maior, média ou alta. Aqui é um cara com curso profissionalizante, aqui é um graduado e aqui é um PhD. Quem não cria aperta parafuso. Quem não cria, opera sistemas criados pelos outros. E a gente passa uma vida assim. Depois é infeliz e não sabe por que. A maior fábrica de pessoas infelizes chama-se emprego. Esse é o motivo de se começar com crianças. Empreendedorismo é uma proposta, no nosso caso, também de mudança cultural. É preciso que essas crianças aprendam novos valores. E o valor que eu digo não é criar emprego, é ser empreendedora. Eu conclamo as crianças a desenvolverem o seu potencial empreendedor. Como aplicar isso é a decisão dela. Se ela quiser ser padre, ser jornalista, quiser ser pianista ou abrir uma empresa, ela que decida. Mas que seja alguém voltada para o novo. Que conceba o futuro e não o passado.
 
A pessoa já precisa nascer com o dom do empreendedorismo, ou é possível desenvolver essa técnica ao longo dos anos?
 
As pessoas acham que o empreendedor é alguém diferente, como um tocador de oboé, um violinista, alguém específico que tem algum talento que a gente não sabe explicar. Não é nada disso. O empreendedor é um ser humano absolutamente normal, nós todos temos esse potencial. Esse potencial só precisa ser ativado. Todo mundo pode ser empreendedor, é um potencial humano como todos os outros. Se você tem um potencial muscular X, você pode atingi-lo se fizer exercício. É a mesma coisa para escrever, a pessoa pode aprender ou não. Tudo é questão de desenvolver o potencial.

O senhor tem vasta experiência e conhece o cenário mundial do empreendedorismo. Como está posicionado o Brasil?
 
O empreendedor tem duas vertentes: o ambiente e o ser humano. Se você pegar um conceito amplo de ambiente e incluir cultura, condições econômicas e legislação, você tem um macroambiente que o empreendedor é fruto disso. O que eu quero dizer, de forma simplificada, é o seguinte: o empreendedor precisa de ambiente. As lideranças precisam construir um pacto social. Não é um problema da escola, é um problema da sociedade, do cidadão. É um problema da cidade. E as pessoas não perceberam isso ainda. Os prefeitos não sabem disso. Você pega o Vale do Silício, a Rota 128 de Boston, que são os dois maiores centros dos Estados Unidos em termos de empreendedorismo, e isso ocorre dentro de cidades. Empreendedorismo não é como física, que se faz em um laboratório. Empreendedorismo depende da cultura, da cumplicidade das forças. E depende também do ambiente, que deve cultivar a cultura do desafio, da ousadia, da rebeldia. Precisa ter a legislação específica que propicie o fomento do empreendedorismo; é preciso ter um sistema de oferta. É um processo é de médio e longo prazo.
 
A região é quase que na totalidade dependente da mineração. De que maneira o senhor acha que o empreendedorismo pode se desenvolver nesse ambiente?
 
Qualquer coisa que é mono é ruim. A sociedade precisa saber aplicar o excedente de capital na diversificação da economia. A chave não é mono. Um exemplo é o petróleo. São poucos os países produtores que conseguem aproveitar o próprio petróleo. A chave é a seguinte: vocês têm minério? Tudo bem. Hoje está tudo bem, mas tem que aproveitar o excedente e diversificar a economia. Nenhuma cidade deve se deixar vitimar pelo passado. O passado não determina o futuro. Se a cidade é dependente de uma commodity, você não é obrigado a seguir isso. Você segue a sua vocação, depende da sua concepção de futuro, da sua ousadia e da sua força. A cidade tem que se planejar. As pessoas têm que se conectar e falar: “o que vai ser da gente?”. Porque um dia o minério vai acabar e aí o que vai acontecer? Vai voltar a criar gado, depender de plantação de bananas? A saída é diversificar. Qual o futuro que a cidade quer? Austin, no Texas, era dependente de gado e petróleo e hoje é um centro de tecnologia. Poxa, vamos trazer gente para cá. A gente não comanda commodities, isso é variável, pode desabar de uma hora para outra. Por que Itabira e São Gonçalo não investem em tecnologias?
 
Alguma outra consideração?
O papel da imprensa é fundamental no sentido de levar esse tipo de conhecimento para as pessoas. Eu praticamente não vejo a classe política falar em empreendedorismo. Quando fala, é de uma forma equivocada. Está melhorando. Mas você vê o Governo Federal criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa e colocar um cara que nem é do partido. Primeiro, não se cria ministério para micro e pequenas empresas. Isso é política, não ministério. Quando você fala em ministério, você acaba com a política. Isso tem que partir do presidente. Nos Estados Unidos isso é a fala do presidente. Parece que não há a percepção da importância do empreendedorismo. Eu queria deixar bem claro que a única forma de se fazer a transição do assistencialismo para a sustentabilidade é através do empreendedorismo. A única forma de fazer justiça social, de eliminar a miséria, é com empreendedorismo. Porque aí você estimula o potencial. E todos nós temos algo. Se houver condições para cada pessoa se sustentar, você faz uma revolução. E isso nós vamos ter que fazer, que seja agora ou daqui a 100 anos. Assistencialismo não é proposta de governo, é atendimento a calamidade. Não pode ser um programa de governo, mas está sendo e ninguém vai mexer nisso daí. Não estou querendo que acabe, porque a fome não pode esperar, mas isso não pode se perpetuar como política.

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